Segunda-feira, 14 de dezembro de 2009 - 05h19
Quando a Assembléia Legislativa instalou esta CPI os deputados foram duramente criticados, mas hoje a população rondoniense já percebe sua importância e até mesmo aqueles que criticaram a iniciativa passaram a apoiá-la porque observaram, pelos trabalhos iniciais da Comissão, que Rondônia está sendo prejudicada. A frase é do deputado Tiziu Jidalias, Presidente da CPI que investiga possíveis irregularidades na construção de duas hidrelétricas no Rio Madeira inclusive pelos vereadores de Porto Velho e tem endereço certo: os vereadores de Porto Velho.
Segundo Tiziu Jidalias, os vereadores concluíram agora que o trabalho de investigação das compensações é importante, “a ponto de também quererem criar uma CPI”. Antes e tarde do que nunca – afirmou Tiziu – admitindo que também errou ao fazer campanha em favor das hidrelétricas, sem discutir antes os reais benefícios para Rondônia. “Parabenizo os vereadores que antes elogiam a construção das usinas e agora percebem que também erraram e querem acertar, investigando a fundo possíveis irregularidades e prejuízos aos rondonienses. Desde já coloco todo o trabalho realizado pela Assembléia Legislativa em quase dois meses à disposição dos vereadores para contribuir com essa luta em defesa dos interesses e benefícios para o nosso Estado” .
Nesta semana a Câmara de Vereadores debateu o tema e sobraram criticas aos consórcios que constroem as hidrelétricas. O vice-presidente, vereador Eduardo Rodrigues (PV), lamentou a demora das contrapartidas à capital. O vereador Cláudio da Padaria cobrou maior fiscalização. Cláudio Carvalho disse não estar nem um pouco contente com as contrapartidas. O Presidente da Câmara, José Hermínio afirmou que os dois empreendimentos deram um chapéu na população: “fomos enganados e agora temos que criar uma comissão, e se possível, até mesmo uma CPI para investigar onde estão sendo aplicadas as contrapartidas”. A reunião, a vereadora Elis Regina (PC do B) falou também em criar uma CPI para verificar onde estão sendo aplicadas as contrapartidas. Para a vereadora, é um absurdo um poço artesiano custar 40mil reais. O Vice-Presidente, Eduardo Rodrigues revelou que a maioria das obras de contrapartidas foi feita sem licitação.
Fonte: ALE/RO – DECOM
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