Terça-feira, 12 de abril de 2011 - 16h01
A Eletrobras Eletrosul fechou acordo de financiamento a fundo perdido com o banco alemão KfW, no valor de 2,8 milhões de euros, para a construção da primeira usina solar de grande porte no Brasil, prevista pelo projeto Megawatt Solar. Na quarta-feira (30), o presidente da empresa, Eurides Mescolotto, e o diretor de Gestão Administrativa e Financeira, Antonio Waldir Vituri, estiveram na sede da instituição, em Berlim, para assinar o contrato. O valor captado pela Eletrosul junto ao banco alemão representa 65% do custo total do projeto, orçado em R$ 10,5 milhões. O empreendimento conta ainda com o apoio da Eletrobras, da Universidade Federal de Santa Catarina, do Instituto Ideal e da agência alemã de cooperação técnica GTZ.
Para o presidente da Eletrobras Eletrosul, a consolidação do empreendimento representa um marco na trajetória da empresa. “Este é um ano histórico para a Eletrosul, que se consolida como referência na concretização de projetos pioneiros e autossustentáveis. Vamos garantir a segurança energética do país e o futuro do nosso planeta com o uso de energia limpa”, afirmou.
Mescolotto lembrou ainda a importância da parceria entre Brasil e Alemanha para a geração de energia renovável. “O Brasil tem uma matriz energética limpa e esse projeto vem somar-se aos esforços de pesquisa e desenvolvimento em favor do país e das energias renováveis”, ressaltou o executivo. Com a implantação da usina, o país passará a comercializar energia solar e poderá utilizar o Megawatt Solar como modelo para transformar os estádios da Copa do Mundo de 2014 em geradores e revendedores desse tipo de energia.
O sistema, que transforma energia solar diretamente em energia elétrica por meio de placas fotovoltaicas, será instalado em uma área de aproximadamente dez mil metros quadrados, no estacionamento e na cobertura do edifício sede da Eletrobras Eletrosul, em Florianópolis (SC). O Megawatt Solar será o primeiro no país a utilizar o sistema BIPV (Building Integrated Photovoltaics) integrado às estruturas de um prédio público.
A capacidade de geração será de 1,2 gigawatts-hora por ano, o que equivale ao consumo anual de 570 residências. A energia produzida será comercializada em pequenos lotes, no mercado livre, pela Eletrobras Eletrosul. “Será criado um selo verde solar para as empresas que comprarem essa energia, evidenciando o compromisso com a sustentabilidade”, explicou Mescolotto. A previsão é que a licitação seja lançada dentro de um mês e a usina comece a operar até o fim do ano.
Cerro Chato
Além de assegurar a implantação do Megawatt Solar, a Eletrobras Eletrosul concluirá, no início de abril, a montagem da primeira das 45 torres que formarão o complexo eólico Cerro Chato, em Sant’Ana do Livramento (RS). Com potência instalada de 90 megawatts, a usina recebeu R$ 390 milhões em investimentos. A primeira geração de energia deve acontecer a partir da primeira quinzena do mês. Já a entrada em operação está prevista para o fim de setembro deste ano, nove meses antes do previsto.
Fonte: Eletrobras Eletrosul
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