Quinta-feira, 8 de outubro de 2009 - 17h02
Na próxima terça-feira a Assembléia Legislativa encaminhará à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sedam), o segundo ofício notificando o órgão a respeito da imediata paralisação das obras da Usina de Jirau, em Porto Velho. A afirmação partiu do deputado estadual Tiziu Jidalias (PP-Ariquemes), durante entrevista ao programa de rádio ‘A Hora do Povo’, no início da tarde desta quinta-feira.
Além do pedido para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquéritos (CPI) com o objetivo de apurar possíveis irregularidades praticadas pelo Consórcio Jirau, Tiziu falou sobre o empenho da Assembléia Legislativa em buscar apoio junto a lideranças partidárias para a aprovação, em Segundo Turno, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) da Transposição, votada ontem (07-10)
No programa que vai ao ar das 12 às 13 horas, ao vivo para todo Estado, o deputado Tiziu fez explanações e respondeu a questionamentos de ouvintes, a respeito dos motivos que o levaram a pedir a instalação de uma CPI para investigar as obras da Usina de Jirau. Disse que a CPI foi aprovada e vai verificar denúncias de irregularidades quanto a danos ambientais, licença ambiental, utilização de terreno sem a devida autorização do Estado e aplicações das compensações ambientais e sociais na construção das hidrelétricas de Jirau. Afirmou também que as investigações serão estendidas às obras da Usina de Santo Antônio.
O líder do Governo na Assembléia foi enfático ao afirmar que, o povo rondoniense está sendo lesado, desprezado e ignorado por empresários que vêm de outros estados pensando que Rondônia é terra de ninguém. “Queremos a paralisação das obras até que sejam sanadas todas as irregularidades, e não o fim das hidrelétricas. As obras devem continuar, mas de forma correta e sem danos a Rondônia e seus moradores”, enfatizou.
Uma das denúncias – segundo Tiziu – é com relação ao local da obra. A Assembléia autorizou a construção da usina de Jirau na Ilha do Padre, mas o consórcio responsável pelo empreendimento está construindo a hidrelétrica na chamada Cachoeira do Inferno, quase dez quilômetros de diferença. “Não há estudos técnicos que viabilizem a construção. Uma usina pode romper e alagar Porto Velho, Candeias e vários distritos. Rondônia pode ter sérios problemas”, disse o deputado, que também questionou sobre compensações para saúde, segurança e educação.
Fonte: Ascom
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