Sexta-feira, 11 de setembro de 2009 - 05h31
Depois de sofrer enchente recorde em julho, Manaus e mais três cidades da região metropolitana (Iranduba, Manacupuru e Novo Airão) enfrentam uma estiagem atípica, com o surgimento de incêndios florestais e sensação térmica de calor de 45 graus. Na capital, a população sofre com uma extensa cobertura de fumaça por causa das queimadas.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) diz que há 30 dias não chove. Uma das causas é o fenômeno El Niño, que é o aquecimento das águas do oceano Pacífico. O meteorologista Veríssimo Farias de Assis, chefe do 1º Distrito do Inmet, afirma que, além do El Niño, contribuem para a falta de chuvas a poeira, que é causada pelas obras da construção civil, os gases dos veículos e as queimadas.
"O El Niño inibe as chuvas, e os gases aumentam a temperatura da atmosfera, não permitindo que as massas mais frias cheguem até Manaus", disse.
Até esta quinta, o Corpo de Bombeiros havia combatido 156 incêndios em áreas florestais (particulares e públicas) só neste mês, contra 22 no mesmo período de 2008. De janeiro a agosto foram 443 incêndios contra 226 do mesmo período do ano passado. Com vegetação muito seca e umidade relativa do ar baixa (em torno de 30%), as folhas viram combustível para o fogo. É nesse período que a população faz as roças e limpa terrenos por meio das queimadas --a prática é proibido por legislação ambiental. O ecólogo Carlos Durigan afirmou que de julho a outubro há pouca chuva. Mas o que ocorre neste ano, segundo ele, é uma estiagem atípica agravada pelas queimadas. "A floresta tem a propriedade de não liberar calor. Mas, se existe queimadas, a situação é agravada", disse Durigan, gerente-executivo da ONG Fundação Vitória Amazônica, que atua em projetos de preservação da floresta.
Fonte: De Olho No Tempo com informações da Rede Amazônica
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