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Rondônia pode ficar no escuro! – Racionamento de energia pode voltar…


 
Com a construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, Rondônia passa por um crescimento e desenvolvimento talvez nunca experimentado em outros momentos, guardados as devidas proporções e temporalidades.

O aquecimento da economia local, com a construção civil em plena aceleração em vários setores, como a construção de toda infra-estrutura básica, saneamento, água tratada, iluminação pública, blocos de apartamentos, galpões comerciais e industriais etc, a necessidade da indústria alimentícia e de bens de consumo, entre outros fatores, são responsáveis diretos pelo aumento significativo do consumo de energia.

A aceleração do crescimento em Rondônia e principalmente em Porto Velho, depende de um dos principais vetores do desenvolvimento, no caso específico a energia elétrica.

Embora a potencia instalada no parque gerador de energia de Rondônia supere a de consumo, a realidade é que a energia instalada não pode ser a energia considerada como disponível para o consumo, por diversas motivações, a saber:

•A Usina Hidrelétrica de Samuel tem potência instalada de 216 MW, mas neste período oferece menos de 100 MW, por limitação técnicas e controle do lago com a economia de água.
•A Usina Térmica Termonorte, com 403 MW instalada precisa manter máquinas e equipamentos em manutenções, nesse sentido não disponibilizando sua totalidade de geração.
•A Usina Térmica Rio Madeira, com 90 MW não oferece mais que 40 MW para o Sistema Rondônia-Acre.
•As PCHs não atendem as necessidades de grandes blocos cargas, por sua natureza, limitadas. 

O maior consumo registrado em Rondônia atingiu em agosto, em torno de 570 MW/h, que os técnicos definem como consumo de ponta de carga, ora observando empiricamente a potencia instalada e a potencia disponível, chegamos a conclusão que não temos hoje qualquer reserva girante que possa atender em caso de alguma quebra de máquinas.

Estamos em via de ligação definitiva com o Sistema Interligado Nacional,(SIN) através da ligação elétrica entre Vilhena (RO) e Jauru(MT), porém com limitações de transporte de energia entre Ji-Paraná e Porto Velho. Embora com limitações técnicas é fundamental e de imediato interligar e transportar energia de Mato Grosso a Rondônia e Acre, caso isso não aconteça estamos em iminente risco de racionamento.

Os técnicos da empresas estão apavorados com essa possibilidade, o que causa danos irreparáveis ao Estado de Rondônia de diversas maneiras, entre eles podemos imaginar as industrias que podem continuar vindo para Rondônia, mas na dúvida da confiabilidade de disposição de energia, podem fazer suas instalações no Estado do Mato Grosso.

Os prejuízos são incomensuráveis ao Estado, que deve aproveitar todas as expectativas aqui depositados com esse desenvolvimento e não deixar avivar na memória dos habitantes locais e nos novos empreendedores, a falta de energia que até muito pouco tempo atrás, foi fator determinante e limitador do crescimento do Estado, entre outros fatores.

Essa condição da possibilidade de racionamento nesse momento é exclusivamente por falta das Licenças de Operações necessárias, já que toda a parte técnica da conexão Rondônia – Mato Grosso se encontra aguardando, pois está conclusa e testada

•Que os órgãos competentes providenciem de imediato as L.O (Licenças de Operações), da conexão Rondônia e Mato Grosso e onde mais houver necessidade, evitando o risco desnecessário de racionamento de energia em Rondônia e no Acre.
•Que a Aneel e demais órgãos fiscalizadores atentem para essa possibilidade real do racionamento no Sistema Rondônia – Acre.
•Que a Empresa de Pesquisa Energética busque solução imediata para consolidar junto aos órgãos responsáveis para as L.Os necessárias. 

Fonte: Blog do Orlando

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