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Rio Madeira sobe lentamente, mas Machado e Jamari já causam alerta, diz Sipam



Marcando nesta sexta-feira (18) 10,78 metros na régua de Porto Velho, o rio Madeira ainda não chegou à zona de atenção, mas mantém seu nível acima da média desde abril. Por enquanto, não há motivo para preocupação pela população urbana, já que somente após 15 metros a água atinge as casas. Mas, subindo de 10 a 15 centímetros por dia, tudo indica que a cheia desse ano será significativa.

São as chuvas na Bolívia (onde fica a maior parte de sua bacia) que irão determinar o quanto o rio subirá. Segundo a meteorologia, os últimos 30 dias foram de muita chuva na maior parte da bacia e a previsão é que esse excesso de precipitação continue na Bolívia e no oeste rondoniense pelo menos até o dia 22 de dezembro. Por isso, nas próximas duas semanas o Madeira deve continuar subindo.

Previsão preocupa interior do estado

A previsão para o trimestre também indica chuvas acima do normal para todo o centro-sul de Rondônia, o que traz alerta para os rios do interior do estado. “As bacias pequenas nos preocupam porque sabemos que terá muita chuva e esses rios respondem rapidamente”, diz Ana Cristina Strava, coordenadora de operações do Sipam. Tatiane Checchia, professora da Universidade Federal de Rondônia (Unir), também manifestou preocupação com esses rios. “O solo está saturado, então a chuva que cai agora escoa diretamente para o rio”, afirma. Segundo Júlio Kunzler, da CPRM, em Ji-Paraná, o Machado está apenas a 3 metros da máxima cheia histórica, já em Ariquemes, o Jamari chegou a subir 4 metros em apenas um dia e nesta sexta-feira (18) chegou a 10,56 metros após 187 milímetros de chuva em um dia. Portanto, é preciso atenção redobrada da população e da defesa civil.

Os dados foram divulgados durante a reunião mensal de acompanhamento das cheias dos rios rondonienses, realizada pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) em Porto Velho. Órgãos parceiros também participam da discussão, que busca antecipar qualitativamente os níveis de cheia para o período de chuvas, a fim de planejamento de ações. 

Fonte: Vanessa Ibrahim

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