Sexta-feira, 7 de janeiro de 2011 - 17h32
O maquinário é o mesmo usado em grandes eventos, como copa do mundo e olimpíadas. Governador Tião Viana acompanhou a chegada dos equipamentos. (Foto: Sérgio Vale/Secom |
O problema dos apagões de energia em Rio Branco, que causam transtornos aos moradores e prejuízos ao comércio e a indústria está mais perto de uma solução definitiva. Logo após a eleição para governo, Tião Viana solicitou ao presidente Lula que resolvesse esta questão e garantiu a instalação de uma usina com capacidade para 40 MW. A usina só será instalada em março, mas para oferecer maior estabilidade à rede e evitar grandes quedas de energia, chegaram a Rio Branco 13 grupos geradores que vão oferecer 25% de estabilidade à rede.
Os grupos geradores têm capacidade para 20 MW de energia. “Isso significa que em caso de falhas de fornecimento do sistema Porto Velho/Rio Branco ou do sistema interligado nacional esse equipamento tem a capacidade de segurar 25% da carga da capital”, explica Ricardo Alexandre, assistente da diretoria de operação da Eletrobrás. Os 20 MW garantidos pelos 13 grupos geradores, somados aos 30 MW da Eletronorte, garantem uma estabilidade de 55% na rede. Com a instalação da nova usina, essa estabilidade sobe para 70%.
Segundo Pedro Paulo Farias, gerente de operações da Oliveira Energia, proprietária dos geradores, as características do equipamento são a rápida montagem, desmontagem e a potência. É um maquinário usado também em grandes eventos, como copas do mundo e olimpíadas. Este sistema estava em funcionamento em Manaus, na Usina Termoelétrica Flores, e foi desmontado em 33 horas para ser enviado a Rio Branco. “São máquinas mais modernas e potentes, com motores de injeção eletrônica”, explicou.
O presidente da Federação das Indústrias do Acre, Fieac, João Francisco Salomão, comemorou a instalação dos grupos de geradores. “É uma garantia que temos em caso de falha no fornecimento, estas máquinas seguram a energia em vários bairros de Rio Branco. Isso evita prejuízos financeiros, interrupção na produção e transtornos”, comentou.
Fonte: Agência de Notícias do Acre / Tatiana Campos
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