Quinta-feira, 7 de abril de 2011 - 11h29
Consórcio construtor diz que
geração de energia ocorrerá
a partir de setembro de 2012
O consórcio responsável pela construção da usina de Jirau, no rio Madeira (RO), informou ontem que as revoltas dos trabalhadores no canteiro de obras da hidrelétrica atrasarão o cronograma das empresas em seis meses.
O início da geração de energia estava previsto para março de 2012. O consórcio diz que, ainda assim, vai se antecipar ao prazo do edital: janeiro de 2013.
Há três semanas, trabalhadores em Jirau se revoltaram e destruíram alojamentos e ônibus. O consórcio Energia Sustentável do Brasil classificou a ação como vandalismo.
Na semana passada, em reunião com centrais sindicais e representantes de empresas, o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) apontou falhas na obra, dizendo aos interlocutores que a estrutura urbana próxima ao canteiro não foi bem planejada.
Ontem, o consórcio construtor da usina divulgou em seu site um documento que estima os impactos da paralisação das obras.
Segundo o relatório, o atraso pode causar um deficit de geração elétrica no país.
As empresas afirmam ainda que a demanda precisará ser suprida com usinas termelétricas, mais caras.
Ainda de acordo com o Energia Sustentável, os governos estadual e federal também serão afetados, deixando de arrecadar pelo menos R$ 250 milhões com impostos em 2012. O cenário mais pessimista indica perdas de R$ 275 milhões.
A construtora diz que aguarda liberação de fiscais do Ministério do Trabalho, mas concordou em atender a mesma pauta trabalhista negociada na usina vizinha de Santo Antônio, onde os trabalhadores haviam parado a construção e decidiram retornar na terça.
Fonte: Folha de São Paulo/FELIPE LUCHETE/DE BELÉM
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