Segunda-feira, 1 de agosto de 2011 - 17h45
Nielmar de Oliveira
Agência Brasil
Rio de Janeiro - Os reservatórios de água estão no maior nível dos últimos dez anos, devido às fortes e prolongadas chuvas do começo do ano. Em consequência, as usinas termelétricas ainda não foram ligadas este ano e poderão não ser despachadas até dezembro, o que reduzirá o valor da conta de luz.
A informação foi dada hoje (1º) pelo diretor-geral do Operador Nacional do Sistema (ONS), Hermes Chipp. Segundo o diretor-geral do ONS, como consequência direta da situação favorável dos reservatórios, os brasileiros deverão pagar menos pelo fornecimento de energia elétrica, uma vez que a eletricidade proveniente das térmicas é mais cara do que a fornecida pelas usinas hidrelétricas.
Na avaliação do diretor-geral do ONS o país vive o seu melhor momento hidrológico dos últimos dez anos. “Nós estamos muito bem e vivemos, no global, a melhor situação da década, não só do ponto de vista dos reservatórios como também de afluência”.
Segundo Chipp, os gastos com despacho de energia proveniente das térmicas, que custou no ano passado ao consumidor R$ 500 milhões, este ano deverá ficar em torno de R$ 250 milhões ou ainda abaixo deste valor.
O diretor-geral do ONS, disse que nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, os reservatórios em 31 de julho deste ano estavam com 80,7% de sua capacidade, o melhor percentual dos últimos dez anos; na Região Nordeste, com 79,6%, o quinto melhor resultado; na Região Norte com 89% de sua capacidade, também o melhor resultado, e na Região Sul com 95,4%, o segundo melhor já registrado.
Duas unidades de conservação na Amazônia receberão investimentos da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE)
Teste de autorrestabelecimento é feito com sucesso na UHE Jirau
As Unidades Geradoras (UG) são desligadas para simular um apagão
SPIC - Chinesa tem pressa para comprar hidrelétrica Santo Antônio
As negociações duram mais de um ano, e agora a SPIC corre para concluir a transação antes da posse de Bolsonaro na Presidência
Mais de 940 mil m³ foram dragados do rio Madeira em 2018
O processo consiste em escavar o material que está obstruindo o canal de navegação e bombear o volume a pelo menos 250 m de distância desse canal.A