Terça-feira, 15 de maio de 2012 - 20h56
Alana Gandra
Agência Brasil
Rio de Janeiro - A incorporação das reservas ainda não provadas do pré-sal e os 5 bilhões de barris repassados pela União na cessão onerosa elevarão as reservas brasileiras de petróleo e gás para 30 bilhões de barris, nos próximos anos, disse hoje (15) gerente executivo de Desenvolvimento da Produção da Petrobras, Osmond Coelho Júnior, informou hoje (15), no 24º Fórum Nacional, no Rio de Janeiro. Em 2011, as reservas totalizaram 15 bilhões de barris.
O gerente declarou ainda que a área total do pré-sal atinge 150 quilômetros quadrados, “três vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro”, com largura de 200 quilômetros. Esse depósito do pré-sal foi batizado pelos técnicos da Petrobras de “picanha azul”, revelou.
Para que a empresa possa explorar todo esse potencial, Coelho Júnior ressaltou a importância dada pela empresa à inovação tecnológica. “A Petrobras enxerga pesquisa e desenvolvimento como um passo inicial para capacitar a engenharia e ter os benefícios do conhecimento mais à frente”. Ele acrescentou que o objetivo é suprir a estatal de soluções para as suas demandas.
Em 2010, o investimento da estatal em pesquisa e desenvolvimento somou US$ 1 bilhão, o equivalente a 0,8% da receita bruta daquele ano. Em 2011, o valor subiu 50%, atingindo US$ 1,5 bilhão, o que correspondeu a 0,9% da receita bruta.
Coelho Júnior ressaltou também o aspecto da sustentabilidade. Como se trata de uma indústria poluidora, ela “tem que trabalhar a sustentabilidade como pano de fundo”, admitiu. Destacou que para continuar avançando nas tarefas, o conceito estabelecido pela presidenta da Petrobras, Graça Foster, é “vazamento zero”.
O gerente executivo disse que o pré-sal pode alavancar o desenvolvimento tecnológico da Petrobras. Os desafios nessa área incluem a padronização de projetos, a concepção de sistemas mais simples, aumento da competitividade em relação aos projetos de companhias estrangeiras, conteúdo nacional e sustentabilidade
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