Quinta-feira, 14 de outubro de 2010 - 15h37
Rio de Janeiro – O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) deve gastar, até o fim do ano, cerca de R$ 500 milhões no acionamento de usinas térmicas a gás para manter as metas de capacidade de geração de energia de segurança no país. O valor, no entanto, pode ser maior se as chuvas esperadas até novembro não encherem o estoque extra dos reservatórios.
No ano passado, o gasto com o sistema de segurança foi de R$ 130 milhões, pois a estiagem foi menor, de acordo com o ONS. Para o ano, a previsão, divulgada hoje (14), é de que as chuvas aumentem em novembro. Se as metas traçadas pelo orgão não se cumprirem, pode ser preciso acionar as térmicas.
"Acreditamos que [a meteorologia] deu um sinal, embora nós não tenhamos a garantia dos institutos de que esse sinal é sustentável. Há uma indicação de melhoria, mas ainda não sustentável. Vamos aguardar uma maior estabilidade", afirmou o diretor-geral da ONS, Hermes Chipp.
A expectativa do ONS é que os reservatórios se recuperem na Região Norte, que tem recebido o excedente de energia produzido no Sul e no Sudeste. No momento, o nível dos reservatórios do Sudeste é de 47%, acima da meta de 39%. Com as chuvas, a previsão é que o nível no Nordeste suba dos atuais 44% para pelo menos 45%, garantindo a reserva necessária.
"Essas metas, no final de novembro, são para garantir o atendimento no ano que vem, mesmo que ocorra a pior escassez da história. Como estamos com folga no Sudeste e baixa no Nordeste, assim que a Região Norte der um sinal positivo, de período úmido, aumentaremos o intercâmbio (do uso da água ou dastérmicas á gás como fonte de energia) para o Nordeste ir garantindo a meta sem usar térmicas a óleo", explicou.
Chipp também disse que o crescimento da carga no país deve ser de 8%. O diretor acredita que o crescimento foi influenciado pela retomada da atividade da industrial depois do arrefecimento da economia, em 2009, e pela manutenção do crescimento de uso doméstico. A média de crescimento deve ser de 5 mil megawatts por mês.
Isabela Vieira / Agência Brasil
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