Sexta-feira, 26 de junho de 2009 - 08h39
O uso de tecnologias pode ajudar grandes e pequenos produtores de gado leiteiro na Amazônia a terem maior lucratividade sem a necessidade de abertura de novas áreas de floresta. É o que mostram os pesquisadores da Embrapa Rondônia que participam da segunda rodada do Mutirão Arco Verde - Terra Legal, que acontece no município de Nova Mamoré, na fronteira com a Bolívia, em Rondônia.
Técnicas que vão desde o simples controle da higiene na ordenha manual a recursos avançados de genética do rebanho podem fazer da produção de leite na Amazônia mais rentável e racional. A lógica que está por traz das pesquisas desenvolvidas é simples: criar animais altamente produtivos em pequenas áreas, gerando baixo impacto no meio ambiente, de acordo com a legislação. Para arrematar, cuidados com a qualidade do leite agregam valor ao produto e, como consequência, aumentam a rentabilidade.
"O sistema fica mais funcional e sustentável do ponto de vista econômico, social e ambiental", conclui o médico veterinário Marivaldo Figueiró, da Embrapa Rondônia, que apresenta a palestra "Manejo de rebanho leiteiro / higiene na ordenha e promoção da qualidade", amanhã, em Nova Mamoré.
De acordo com a pesquisadora Luciana Gatto Brito, da Embrapa Rondônia, o modelo tradicional de pecuária praticado no Brasil causa, de maneira geral, progressivo empobrecimento dos pastos. O processo pode desencadear uma busca contínua por capins de alto desempenho, sem a consciência de que a verdadeira causa da queda na produtividade está, na maioria dos casos, relacionada à fertilidade dos solos e ao manejo incorreto das pastagens.
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
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