Segunda-feira, 10 de agosto de 2009 - 11h12
O Brasil vive um boom de projetos de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que são usinas com potência entre 1 e 30 megawatts (MW) e de baixo impacto ambiental. Atualmente, existem mais de mil projetos de pequenas usinas em análise pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Juntas, essas usinas terão capacidade de produzir 7,5 mil MW de energia. O custo relativamente baixo de se implementar PCHs, em torno de R$ 4 milhões o MW/h, aliado ao menor tempo na expedição de licenças ambientais está atraindo a atenção de fundos de investimentos e grupos internacionais.
As pequenas usinas pode responder por até 8% da matriz energética do País nas próximas quatro décadas. “O potencial conhecido hoje das PCHs chega a 25 gigawatts (GW)e corresponde à potência de duas Itaipus”, diz Geraldo Lúcio Tiago Filho, secretário executivo do Centro Nacional de Referência em PCHs (Cerpch), ligado à Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas Gerais.
Hoje, existem 345 PCHs em operação, que geram 2,8 mil MW e respondem por 2,6% da energia produzida no País. Em construção, são 69, e já existem sinais de que as pequenas usinas, hoje concentradas nos Estados de Minas Gerais, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, já estejam expandindo para as regiões Norte e Centro-Oeste. “Os bons potenciais no Sul e Sudeste do Brasil já estão sendo aproveitados. A expansão se dará rumo aos estados de Goiás, Mato Grosso e sul do Amazonas”, diz Tiago Filho.
O crescimento da demanda por energia nos próximos anos, especialmente de fontes renováveis, e o esgotamento do potencial dos rios para grandes hidrelétricas estão empurrando investidores para as usinas de pequeno porte. “A construção de PCHs tem se mostrado uma boa estratégia de diversificação de investimentos para grupos internacionais”, diz Frederico Dieterich, sócio do escritório Azevedo Sette Advogados, que presta assessoria jurídica a projetos de PCHs.
Jornal do Commercio/RS
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