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Países Amazônicos vão cobrar redução de emissões e recursos financeiros dos ricos


Os países amazônicos decidiram hoje (26), em Manaus, que irão cobrar dos países desenvolvidos a redução das emissões de gases de efeito estufa durante a Conferência das Partes - COP 15 - em dezembro, na Dinamarca. Também acertaram que irão pedir a aplicação de recursos financeiros internacionais dos países ricos em ações de combate ao aquecimento do planeta.

As deliberações foram tomadas durante o encontro das autoridades que ocorreu na Cúpula dos Países Amazônicos e foram estabelecidas pelos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, da França, Nicolas Sarkozy – representando a Guiana Francesa - e da Guiana, Bharrat Jagdeo, e pelos ministros da Venezuela, Bolívia, Peru, Equador e Suriname.

“Chegaremos à Copenhague com a convicção de que estamos fazendo, possivelmente, a mais importante articulação já feita para discutir a questão do clima que já aconteceu na história”, afirmou o presidente Lula.

De acordo com o presidente brasileiro, a Declaração de Manaus – documento que formaliza a posição dos países amazônicos e da França – propõe que todos os países desenvolvidos adotem compromissos quantificados, apropriados às suas condições nacionais, válidos para o conjunto da economia, para reduzir dos gases de efeito estufa. A base dessa redução é a recomendação de 40% apontada pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima – IPCC, sendo compatível com a necessidade de proteger o sistema climático.

Sarkozy disse que em Copenhague deverá ser estabelecida de quanto serão essas ações compensatórias e de onde virá o financiamento. Ele defendeu a ideia de criação de um fundo de ajuda para os países pobres e em desenvolvimento.

“É preciso encontrar as vantagens para cada país e evitar que alguém se sinta enganado. Não é uma volta ao colonialismo para administrar a floresta no lugar dos países da Amazônia, é um movimento mundial para levar em consideração a importância da situação. Essa é a razão da minha presença aqui”, disse o líder francês. 

Amanda Mota/Agência Brasil

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