Sexta-feira, 9 de julho de 2010 - 05h47
Por trás de toda a confusão, brigas, badernas e tentativas de causar prejuízos não só ao empreendimento mas ao Estado, está a luta sindical. Dirigentes de duas centrais – uma, a CUT, atualmente no poder sobre o sindicato dos trabalhadores das usinas; a outra, a Força Sindical, derrotada numa eleição da entidade – estão em guerra. E quem paga o pato? Ora, os trabalhadores das usinas, o consórcio que as constrói, a população de Rondônia. E não é briga por beleza. Por trás de tudo, ignorando os interesses que não sejam os seus próprios, os sindicalistas querem poder político e dinheiro, muito dinheiro, que é o que jorra para os cofres de seus sindicatos, vindos das verbas oficiais e de parte dos salários conseguidos com muito suor e batalha pelos trabalhadores. O sindicalismo brasileiro, que sempre teve como base essencial o peleguismo, com sua turma protegida, com os acordos para manter dirigentes pode décadas no poder, está cada vez pior, ressalvadas sempre as exceções. Raríssimas, nesse caso. Nos tempos da ditadura, a maioria dos sindicalistas deitava-se ao chão para que os poderosos pudessem limpar seus sapatos, desde que suas benesses não fossem retiradas. Depois, veio o sindicalismo ideológico e veio a CUT, que até o Partido dos Trabalhadores chegar ao poder, era uma entidade combativa, crítica, exigia tudo e criticava tudo, desde que não fossem “companheiros”. Porque a Central e o partido sempre foram um só. No fundo, tudo igual em relação ao poder no passado e no presente.
Agora, a CUT é amiguinha do governo federal. A Central Sindical também, até porque ambas sobrevivem muito de verbas oficiais e descontos obrigatórios dos operários. E seus dirigentes nem pensam em abrir mão de tantas vantagens para eles mesmo e suas turmas. Mas, em Rondônia, as duas centrais são inimigas, porque querem comandar os trabalhadores das usinas, usufruir do poder de negociação e do poder político que isso representa. O que importa é cuidar dos próprios interesses. O resto é detalhe, que as centrais, se der tempo, vão tratar. Afinal, seus associados são apenas um detalhe no emaranhado político-partidário-ideológico-granístico em elas se transformaram.
Fonte:Sergio Pires.
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