Quinta-feira, 3 de setembro de 2009 - 17h21
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acompanhou hoje (3) o andamento da Operação Arco de Fogo no município de Buriticupu, no Maranhão, onde verificou o fechamento de serrarias e fornos ilegais de carvão. Ele também conversou com agentes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança e da Fundação Nacional do Índio (Funai) que estão na região há mais de um mês.
O ministro passou cerca de três horas na região e almoçou em uma base militar, montada pelo Exército para apoio à operação. A Arco de Fogo combate crimes ambientais nas terras indígenas Alto Turiaçu, Awá-Guajá e Carú e da Reserva Biológica do Gurupi. Ao todo, foram fechadas 33 serrarias ilegais e apreendidos mais de três mil metros cúbicos de madeira, o suficiente para carregar 150 caminhões.
A madeira será repassada ao Exército. Um caminhão de carvão também foi doado para a Pastoral da Criança.
Minc disse que, além de operações de repressão, é preciso aumentar a oferta de alternativas sustentáveis para a população que sobrevivia do desmatamento. “O desafio não é só apreender. O nosso sonho é que as pessoas vivam com dignidade."
Durante a visita, o ministro lembrou o ataque a funcionários do Ibama em Buriticupu, em 2007, após o fechamento de serrarias. Liderados por madeireiros, moradores da cidade fecharam estradas e incendiaram veículos da fiscalização. “Desta vez prendemos, 21 pessoas e mais de 30 armas. O crime ambiental e a impunidade não vão prosperar no Brasil."
O Maranhão é um dos estados da Amazônia Legal onde o desmatamento mais tem avançado. A região onde a Operação Arco de Fogo está sendo realizada é um dos “pontos críticos” do estado, de acordo com o ministro.
Manuela Castro/TV Brasil
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