Terça-feira, 4 de agosto de 2009 - 05h33
Pesquisadores brasileiros estão investindo num projeto que utiliza as microalgas para captura de dióxido de carbono em termoelétricas e produção de biodiesel, “com perspectivas de negócios internacionais”. “As pesquisas estão adiantadas e o teste prático será feito ainda no fim deste ano na termelétrica do Porto do Pecém”, afirmou o professor José Osvaldo Bezerra Carioca, presidente do Centro de Energias Alternativas e Meio Ambiente (Cenea), organização social instalada em Fortaleza, no Ceará.
De acordo com ele, o projeto despertou o interesse de países como Inglaterra e França, entre outros, dispostos a futuros negócios. “A maior fornecedora de diesel para táxis e sistemas de transporte da Inglaterra já nos procurou com a finalidade de comercializar o óleo”, adiantou o coordenador do projeto que envolve uma equipe de dez pesquisadores.
Na prática, o processo consiste em “usar o dióxido de carbono para fazer crescer as microalgas numa piscina, separar e extrair o óleo e ainda aproveitar o resíduo, uma proteína de alto valor agregado que serve para nutrição animal”.
Desenvolvido em parceria com estatal Eletrobrás e a Termoelétrica Endesa Fortaleza, empresa do grupo italiano Enel, o estudo viabilizaria a produção de biodiesel no Nordeste do Brasil, “um dos melhores lugares do planeta para o cultivo de microalgas”, segundo o professor. “Estamos próximos da linha do Equador, com dez horas de sol por dia”, justificou.
Segundo o professor, embora cresçam no mesmo ambiente que as algas, as microalgas são mais versáteis, têm produtividade muito superior e podem ser cultivadas em água do mar, salinas e até em esgotos.
Agência Lusa
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