Sexta-feira, 9 de julho de 2010 - 19h15
A construtora brasileira Odebrecht retomará suas operações no Equador, após chegar a um acordo com o governo, que a expulsou do país em 2008 por se negar a indenizar o Estado depois de descumprir um contrato, noticiou nesta sexta-feira a agência pública Andes.
"Este convênio reafirma as boas relações entre os governos de Equador e Brasil e permitirá o reinício das operações da Odebrecht", destacou a Andes, citando uma fonte da empresa brasileira.
"O Estado equatoriano chegou a um acordo favorável para o interesse nacional", disse à agência o ministro equatoriano de Setores Estratégicos, Jorge Glas.
Segundo o funcionário, a construtora "se comprometeu com o governo a solucionar todas as controvérsias e fazer os investimentos técnicos necessários para assegurar que a usina hidrelétrica San Francisco continue funcionando plenamente a longo prazo".
Quito pediu uma indenização à empresa de 250 milhões de dólares, depois que as autoridades equatorianas a responsabilizaram pelos danos que tiraram de funcionamento a usina apenas um ano depois de a obra ser entregue.
A Odebrecht também "garantirá por cinco anos a reparação das obras civis (...), e um pagamento transacional pelas paralisações da usina", explicou o ministro sem informar valores.
A empresa fará também uma assessoria e capacitação dos técnicos equatorianos para "a operação e manutenção" de San Francisco.
Após expulsar a Odebrecht, Quito impugnou junto à Câmara de Comércio Internacional de Paris um crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de 243 milhões de dólares, destinado à construção da obra.
A medida gerou a reação de Brasília, que chamou a consultas seu embaixador entre novembro de 2008 e janeiro de 2009.
Fonte: Correio Braziliense
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