Quarta-feira, 16 de novembro de 2011 - 15h02
O senador Ivo Cassol reassumiu nesta quarta-feira (16) sua cadeira no Senado Federal, retornando depois de tirar licença para tratar de assuntos de saúde e pessoais. E Cassol voltou com a língua afiada no melhor estilo “bateu, levou” que sempre mostrou quando é atacado.
Em relação à Ceron, Cassol foi ainda mais crítico, lembrando que a prova maior da incompetência de seus diretores, todos indicados pelo PT, diz respeito à falta de investimentos, o que resulta nas constantes quedas de energia tanto na capital quanto no interior. “Para se ter uma idéia, em 2009 a Ceron tinha R$ 309 milhões de reais para investimentos na ampliação da rede no estado, mas por incompetência só investiu menos da metade, 48%, ou cerca de R$ 150 milhões, o restante teve que devolver. Como não investiram o que deviam, o Governo Federal reduziu o montante de 2010 para R$ 254 milhões, e mais uma vez foram incompetentes e só investiram 57% deste montante, cerca de R$ 150 milhões, o restante foi devolvido ao Tesouro. Para 2011 o orçamento da Ceron caiu para R$ 205 milhões, mas pelo andar das coisas não vai ser atingido novamente. Resultado: deixaram de aplicar mais de R$ 110 milhões e os apagões acontecem todos os dias”, disse Cassol.
O povo de Rondônia paga o pato
e a conta mais cara do país
Além de indignado com a falta de iniciativa dos diretores da Ceron, Cassol citou o fato de que a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) recentemente multou a empresa em mais de R$ 30 milhões por não ter investido o que deveria. “Para não pagar a multa a Ceron firmou um T.A.C. (Termo de Ajuste de Conduta) se comprometendo a realizar as obras de ampliação de redes, mas nem assim cumpriu o que foi acordado e vai ser novamente multada. E quem paga o pato, e a conta de luz mais alta do país, é o povo de Rondônia, que vai continuar sofrendo com os apagões. E vai ficar pior ainda com as chuvas, pois os sistemas vão ficar sobrecarregados”, alertou.
Outro fato que a Ceron não divulgou foi que a Eletrobrás liberou R$ 360 milhões em março de 2010 para interligar os sistemas isolados de Cujubim, Machadinho, Buritis e dos municípios ao longo da BR-429, de Alvorada a Costa Marques, mas até agora nem concluíram o projeto de ampliação. “A ampliação da subestação de Ji-Paraná foi liberada há dois anos, e até agora nem foi licitada a obra, mas o dinheiro está na conta”, disse o senador.
Cassol finalizou interpelando os gestores da Ceron a responderem a quem interessa o apagão em Rondônia. “Por que o PT não quer largar mais essa teta? Será que tem algo mais na Ceron que não sabemos?”, perguntou.
Finalizando, Cassol declarou que não está em busca de cargos, como andaram divulgando, e sim de resultados. “Busco eficiência e resultados, o que a Ceron não mostra faz tempo e a paciência da população já se esgotou, basta de apagões, chega de incompetência. É só fazer uma pesquisa perguntando o que acham dos serviços prestados pela Ceron para ver o que os rondonienses vão dizer”, finalizou o senador.
Fonte: Marco Antônio
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