Quarta-feira, 9 de setembro de 2009 - 16h29
Durante sessão do Congresso Nacional ocorrida na manhã de hoje (9) para homenagear o Dia da Amazônia transcorrido no último dia 5, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) afirmou que “o melhor caminho para a Amazônia é apostar no desenvolvimento sustentável, o que implica promover o crescimento econômico sem descurar da preservação de nosso imenso patrimônio natural”.
O senador revelou que os níveis de desmatamento na região tem registrado uma diminuição, segundo atesta dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). “Em julho, os níveis de desmatamento atingiram 836 quilômetros Mesmo sendo o maior desmatamento do ano, o número é o menor desde 2003. No acumulado de 12 meses, o desmatamento é o menor desde 2004”, disse o senador.
Informou também que a expectativa para 2009 é de que o desmatamento deverá ser o menor já visto em 20 anos, o que confirma o sucesso do estado em combater a chaga da exploração predatória da Amazônia.
Para o senador, o desmatamento zero é o grande objetivo, mas que ele só será possível com uma política realista para a região amazônica, que ofereça alternativas econômicas viáveis para o desenvolvimento da região e para a sobrevivência das populações que nela habitam.
Raupp lembrou que o Brasil acordou para a importância de manter a floresta de pé, e que para isso é imperioso fornecer alternativas viáveis de sobrevivência para os cidadãos da região. Destacou que conhece muito bem o drama social em que vive grande parte da população do Norte do Brasil, encurralada entre a preservação ambiental e a derrubada da floresta, sem qualquer alternativa intermediária. “O estímulo da indústria extrativista sustentável é uma dessas soluções, assim como a regularização fundiária definitiva das terras amazônicas”, adiantou o senador.
Para ele, regularizar o que já existe para preservar a floresta remanescente é a melhor alternativa para manter a viabilidade da agropecuária na região Quanto ao extrativismo, frisou Raupp, precisa-se investir na elaboração de planos de manejo das áreas florestais, separando aquelas áreas consideradas intocáveis – que devem sim existir – de outras áreas onde é ecologicamente viável a exploração de recursos naturais.
Fonte: Ribamar Rodrigues
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