Quinta-feira, 28 de outubro de 2010 - 19h07
“É uma vergonha as empresas que oferecem um serviço desses terem coragem de pedir aumento”, diz Perpétua Almeida.
A longa novela que envolve os problemas de qualidade de fornecimento e tarifas de energia no Acre está longe do fim. Na manhã de quinta-feira, 28, a deputada Perpétua Almeida (PC do B), juntamente com membros dos movimentos comunitários e sindicalistas, entrou com representação no Ministério Público Federal do Acre (MPF/AC), contra a Eletrobrás e Eletronorte, na tentativa de barrar o aumento na tarifa de energia, pedido pelas empresas concessionárias na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A deputada e os representantes sindicais e comunitários se reuniram com o procurador Anselmo Lopes, e protocolaram a entrega do documento, onde são expressos os principais motivos, do pedido de cancelamento de aumento da tarifa no Acre. A representação com 10 páginas engloba explicativas desde a implantação do linhão ocorrido em 23 de outubro de 2009, até a desativação do parque térmico que abastecia as cidades acreanas.
Segundo o documento, nos primeiros meses de implantação do linhão, “houve uma razoável melhora no fornecimento de energia, entretanto, a qualidade do serviço durou pouquíssimo tempo”, deixando o Estado refém dos constantes apagões e oscilações de energia elétrica, fato que vem causando transtornos e prejuízos incalculáveis, a administração pública, iniciativa privada e sociedade em geral.
A falta de qualidade do fornecimento de energia é um dos principais pontos da representação, que aborda ainda, a estruturação do linhão e desmontagem e transferência das usinas termoelétricas que funcionavam no Acre, para outros estados brasileiros. De acordo com o documento, a desativação do parque térmico, deixou o “mercado consumidor à mercê das instabilidades das linhas de transmissão oriundas de Rondônia”.
Os constantes apagões também estão notificados no documento, com vários links de matérias dos portais de notícias do Acre, mostrando a precariedade do sistema, salientando ainda a necessidade da manutenção das usinas desativadas, em solo acreano, para que os problemas causados pelas interrupções, que chegam há durar 30 minutos, sejam amenizados em parte. Perpétua reclama ainda, que as interrupções de fornecimento, são feitas sem prévio aviso, por parte da concessionária, causando danos irreparáveis a comunidade.
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