Quarta-feira, 7 de outubro de 2009 - 16h40
O deputado Moreira Mendes (PPS-RO) participou nessa segunda-feira, na capital paulista, do 10º Seminário Internacional de Energia, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp. Durante os debates, ele fez uma defesa contundente das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, destacando a importância do empreendimento para o País, principalmente pela geração de energia renovável.
Moreira afirmou que o benefício da construção das usinas do Madeira para o Brasil é imensurável, lembrou a magnitude das obras, o avanço da engenharia e a preservação do meio ambiente. Ele lembrou, ainda, que enquanto a hidrelétrica de Samuel – que tem 212 megawatts de potência instalada - possui um reservatório que chega a quase 1% do território do estado de Rondônia, as duas novas usinas terão represamento de pouco mais de 500 quilômetros, e uma capacidade para gerar 6.500 megawatts. “É um avanço!”, disse ele, acrescentando que “o País precisa enxergar estas e outras soluções que vêm sendo implementadas na região amazônica, como a redução das queimadas a níveis próximos de zero e também do desmatamento.
O parlamentar rondoniense convocou os presentes a refletirem sobre a Amazônia de uma maneira diversa do que se prega no País e pelo mundo afora. “É preciso entender que tem que se dar um retorno econômico (ao homem do campo) pela mata em pé, porque a cultura sempre foi de viabilizar algum tipo de renda com o uso da madeira, do pasto, do plantio. É preciso uma solução econômica para a questão, e não somente ideológica”, reiterou.
Moreira Mendes, que fez o discurso de encerramento, disse que tem um visão bem peculiar sobre meio ambiente: a de quem vive na Amazônia e não fora dela. “É fundamental que, antes de ‘venderem’ a idéia de Amazônia neste formato ‘ecologicamente correto’ e de forma midiática ao mundo, a Nação comece a entender os anseios dos 28 milhões de brasileiros que vivem naquela região, lembrando que essa massa de brasileiros não pode ter seu destino selado sem ao menos serem ouvidos”, defendeu.
Fonte: Claudivan Santiago
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