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Moradores do PA Joana D’Arc apresentam novas reivindicações à Sto Antônio Energia



Em reunião realizada na sede da Associação dos Agricultores da Linha 9, no Projeto de Assentamento (PA) Joana D’Arc, nesta sexta-feira (04), com a participação de aproximadamente trezentos moradores, houve rejeição da proposta única oferecida pela Santo Antonio Energia no último dia 05 de maio; sendo apresentada uma nova pauta de reivindicação, contemplando tanto os atingidos diretamente, como os indiretamente atingidos pela Obra.
 

Participaram da reunião presidentes das associações de agricultores, representados na mesa por Ismael Cavalcanti, que é secretário do Conselho de Desenvolvimento Sustentável do assentamento; o superintendente do INCRA, Carlino Lima; o representante da Santo Antonio Energia, Ivan Silveira; a Central Única dos Trabalhadores (CUT), presidente interino Edirceu Jonas de Almeida e o sindicalista Itamar Ferreira; a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (FETAGRO), presidente interino Fabio Menezes; e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), presidente Pedro Bordalo e o diretor Luis Pires.

Os moradores que serão diretamente atingidos, segundo estudos da empresa são 164 lotes, reivindicam: área do mesmo tamanho das atuais propriedades; que a área de reserva legal não seja na forma de condomínio e sim individualizada; que os lotes desapropriados sejam tratados como de proprietários e não de posseiros; que a área a ser comprada para o futuro assentamento seja vistoriada por uma comissão de representantes dos moradores do Joana D’Arc.
 

Os que serão indiretamente atingidos, cerca de 900 do total de 1.070 lotes do assentamento, denunciam que já estão sofrendo conseqüências da obra, como o aumento de morcegos em toda região; bem como futuras, a exemplo da elevação do lençol freático, que durante o período de cheia faz com que água seja encontrada com menos de um metro de profundidade, inviabilizando o cultivo, situação que será permanente quando a Usina estiver em funcionamento.
 

Outra reivindicação dos moradores é sobre a atuação do INCRA. Entre as inúmeras reclamações e denúncias estão: a não entrega dos títulos de propriedades; o atraso nas vistorias e na aprovação do georeferenciamento do assentamento; atendimento inadequado e desrespeitoso por parte de dois funcionários do Instituto e demora excessiva na entrega de declarações.
 

Ao final da reunião, os representantes da CUT, FETAGRO, STR e Associações definiram uma estratégia para negociação das reivindicações, com a Santo Antonio Energia e o INCRA, bem como de possíveis mobilizações de massa, se forem necessárias.
 

Fonte: CUT-RO

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