Segunda-feira, 19 de julho de 2010 - 12h13
Com o crescimento populacional da região, a demanda por sangue também aumentou. Pensando nisso, uma campanha de doação de sangue e medula óssea foi lançada na Usina Hidrelétrica Jirau nesta sexta-feira, 16, para que os cerca de 14 mil profissionais que trabalham hoje na obra possam doar regularmente.
A campanha, que é uma parceria entre a construtora Camargo Corrêa e a Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), será desenvolvida ininterruptamente. O cadastro de pessoas interessadas em doar sangue e se inscrever no banco nacional de doadores de medula óssea seguirá ao longo de todo o período do empreendimento. Desse modo, qualquer profissional interessado em doar, que se enquadre nas características de doador – ou seja, tenha entre 18 e 65 anos, pese mais de 50 kg e não seja portador de doenças infecto contagiosas – pode procurar um dos ambulatórios da obra e se inscrever.
“Essa é mais uma campanha da Camargo Corrêa que visa promover a qualidade de vida da população. A empresa quer beneficiar a comunidade não só com a obra, mas também desenvolvendo ações que favoreçam as pessoas que moram na região”, diz o gerente de saúde e segurança do trabalho da Camargo Corrêa, João Bosco Barros.
Segundo a gestora de saúde da empresa, Vera Regina Bon Barbosa Gomes, além de conseguir doações de sangue para firmar parceria com o Banco de Sangue de Porto Velho, contribuindo com a manutenção dos estoques de sangue e hemoderivados, a campanha objetiva efetuar o maior número possível de inscrições no cadastro nacional de doadores de medula óssea e, com isto, aumentar a possibilidade de encontrar doadores compatíveis para os portadores de leucemias e outras doenças. “Em Jirau há hoje aproximadamente 14 mil profissionais saudáveis, que, além de estarem contribuindo para o desenvolvimento do estado de Rondônia, podem e devem contribuir exercendo sua plena cidadania para a população aqui residente, doando parte deles mesmos, seu sangue. E entre estes profissionais há uma diversidade genética muito grande, o que possibilita uma grande variedade de sangues e aumenta as chances de encontrarmos doadores compatíveis de medula”, ressalta a gestora.
Posto de coleta
A previsão inicial é, depois de avaliada a demanda, instalar um posto fixo de coleta de sangue em Jirau, com os funcionários do Banco de Sangue de Porto Velho, em conjunto com os profissionais da saúde do ambulatório médico, realizando as coletas a cada 15 ou 30 dias. Além disso, como os profissionais de saúde da Camargo Corrêa receberão capacitação na área de hemoterapia, poderão atuar dentro das hemorredes nos locais onde a empresa estiver instalada, será possível formar um banco de sangue itinerante da empresa.
Ressaltando a parceria com a Camargo Corrêa, o diretor técnico da Fhemeron, George Skrobot, lembra que com o crescimento populacional, proporcionalmente aumentam também as chances de alguém precisar de uma cirurgia ou sofrer acidentes, por exemplo. Além disso, o desenvolvimento também incentiva a realização de procedimentos médicos mais complexos na região. “Procedimentos que, antes, não eram realizados aqui, agora são, como cirurgias cardíacas e procedimentos oncológicos. E são procedimentos que requerem volumes de sangue bem maiores para serem realizados”, informa o diretor.
A técnica de enfermagem do trabalho, Marilei Adriane Nietiedt, ajuda a salvar vidas com o seu trabalho e, também, através do sangue que doa regularmente. “É emocionante pensar que o meu sangue pode salvar vidas. E doar não custa nada, não causa nenhum dano à saúde. É muito bom ser doadora”, fala a profissional.
Doador regular de sangue, o eletricista de máquinas e veículos, Lindoberto Gomes, acostumado a trabalhar em obras de construção civil, ia até a cidade fazer a doação em média três vezes ao ano. “Agora ficou mais fácil porque eu posso doar aqui mesmo no trabalho, não preciso pegar transporte e ir para a cidade”, relata. “Vou doar sempre porque é uma maneira de ajudar o meu próximo”, completa.
Fonte: Giceli Soupinski
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