Sexta-feira, 28 de janeiro de 2011 - 20h03
As famílias que optaram pelo Reassentamento Rural Coletivo, residentes nas áreas rurais, com interferência do futuro reservatório do Aproveitamento Hidrelétrico Jirau, conheceram no dia 14, o local e o projeto do Programa de Remanejamento da População Atingida, desenvolvido pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Jirau.
Os proprietários e não proprietários definiram em reunião com a ESBR, no centro administrativo municipal de Nova Mutum Paraná, as regras para escolha dos lotes e fizeram uma visita à área dos futuros terrenos e às casas que serão destinadas àqueles que optaram por moradia em Nova Mutum Paraná.
Em Jirau, as famílias rurais terão direito a ter uma área rural para produção e uma moradia na localidade de Nova Mutum Paraná, o que lhes garante acesso a serviços e a continuidade na atividade rural, em área específica para esse fim.
Gostando do que viram, após a visita, 11 (onze) proprietários e 04 (quatro) não proprietários já escolheram suas casas em Nova Mutum Paraná. “Os proprietários que optaram pela casa, receberão residências com 84 metros quadrados e os não proprietários, com 70 metros quadrados”, informou o coordenador do Remanejamento, Anderson Imolesi.
Lotes
Animados com a nova perspectiva de vida, os moradores já pensam o que vão fazer com os lotes. A agricultora Cleuza Tesser disse que pretende criar gado leiteiro e trabalhar com a lavoura. “Preciso de uma área que tenha água para o gado e para irrigar as plantações”, disse. Já o morador de Mutum Paraná, José Carlos de Jesus, esposo de Maria de Fátima da Silva, beneficiários do Programa de Remanejamento da População Atingida, querem uma área em que possam plantar e realizar outras benfeitorias nas terras. “Para nós, o importante é termos uma área como a que temos em Mutum Paraná”, disse o casal.
Associação
O coordenador de Remanejamento lembrou ainda da importância dos proprietários da área rural em criar uma associação com o objetivo de fomentar o processo produtivo nos lotes que terão energia elétrica, água, estradas de acesso e outros benefícios. “Dessa forma, conseguirão ter sucesso nos projetos agrícolas”, afirma Anderson Imolesi.
Fonte: Comunica
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