Sexta-feira, 30 de julho de 2010 - 13h20
A Energia Sustentável do Brasil espera para a próxima semana a publicação de uma minuta de portaria pelo Ministério de Minas e Energia, para consulta pública, que muda critérios de estabelecimento da garantia física dos empreendimentos de geração de energia fixados na portaria 303/2004. Esse passo é importante para a empresa aumentar a capacidade da hidrelétrica de Jirau, atualmente, em 3.450 MW para 3.750 MW, com a instalação de quatro novas turbinas. Essa será a segunda expansão, já que em 2008, a usina foi licitada com 3.300 MW de potência.
Com isso, a hidrelétrica passa também das originais 44 turbinas bulbo para 50, sendo 28 na Casa de Força I e 22 na Casa de Força II. Mas, segundo Victor Paranhos, a ESBR precisa de uma definição rápida do governo sobre o assunto porque a usina já está em construção e também porque é preciso encomendar as novas unidades geradoras com o fabricante, a chinesa DongFang. A expansão ocorrerá na Casa de Força II, que passará de 16 para 22 turbinas.
Além do MME, a ampliação da usina também precisa passar pela Agência Nacional de Energia Elétrica. “Precisamos de uma definição rápida deles”, disse o executivo. A perspectiva de Paranhos é que as quatro novas unidades agreguem R$ 700 milhões, ao orçamento de cerca de R$ 11 bilhões da usina de Jirau. Essas turbinas, ainda segundo ele, devem operar de três a quatro meses por ano.
Segundo Paranhos, o ministro de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, já demonstrou apoio em reunião com a empresa para a expansão da usina. “Todos estão a favor da ampliação da usina”, salientou, acrescentando que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social já sinalizou positivamente para um possível novo financiamento a usina.
Depende do pronunciamento de MME e Aneel o destino da energia gerada pelas novas turbinas. Paranhos lembrou que o insumo pode ser comercializado tanto em leilões A-3 e A-5, como para o mercado livre. “Vai depender das regras a serem estabelecidas”, ressaltou, lembrando que o caso de Jirau é inédito no setor elétrico, em relação a um aumento da capacidade instalada.
Fonte: Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia
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