Quarta-feira, 17 de junho de 2009 - 07h43
Para calibrar a tarifa máxima no leilão de Belo Monte, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) levantará a estimativa de investimentos na construção da usina. Sabe-se que será mais do que a projeção de R$ 7 bilhões, que consta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem como base um orçamento feito em 2001. Mas há uma aposta no governo de que o investimento por MW ficará bem abaixo de Santo Antônio e Jirau.
Com isso, o governo e a Aneel contam com uma tarifa máxima abaixo da cobrada em Jirau, fixada em R$ 91 por megawatt-hora - houve deságio de 21% sobre esse valor. Desde o leilão de Jirau, o IPCA (índice de inflação que corrige os contratos entre geradora e distribuidoras) acumulou alta de 5,2%. Ou seja, é praticamente certo que a tarifa de Belo Monte ficará abaixo de R$ 100.
Outra tendência que vai se consumando é de um pequeno atraso da licitação. Originalmente prevista para o fim de setembro, há no governo quem fale até mesmo em realizar o leilão apenas no início de 2010, embora a meta continue sendo o segundo semestre. Como o equilíbrio entre oferta e demanda sugere poucos riscos no fornecimento de energia elétrica nos próximos cinco anos, as autoridades do setor acham que um pequeno atraso não despertará preocupações.
Apesar da existência de uma liminar que congelou o processo de licenciamento da usina, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse ontem que Belo Monte estará pronta para ir a leilão no segundo semestre. Ele acredita que será derrubada ainda nesta semana a liminar que impede a marcação das audiências públicas sobre o projeto - parte obrigatória do licenciamento prévio.
Jornal Valor Econômico/RJ
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