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Inpa amplia linhas de pesquisa científica na Amazônia


O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) vai inaugurar 40 obras destinadas à pesquisa científica na região até março de 2010. Os novos espaços contam também com equipamentos e recursos de cerca de R$ 40 milhões, provenientes do Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Fundação de Amparo à Pesquisa no Amazonas (Fapeam), entre outros.

Hoje (4) será inaugurado o Laboratório Temático de Bioprospecção de Insetos, que ajudará os pesquisadores no desenvolvimento de estudos relacionados aos micro-organismos que vivem na região amazônica.

O diretor do Inpa, Adalberto Val, disse à Agência Brasil que os investimentos feitos no instituto contribuem diretamente para a promoção e a consolidação das pesquisas na região. Ele destacou que os laboratórios reúnem equipamentos e espaços que, por meio de tecnologias biológicas apropriadas, possibilitarão o estudo e a exploração das matérias-primas existentes na Floresta Amazônica.

“O caminho e o futuro da Amazônia envolvem a exploração de produtos e processos escondidos na floresta. Não há duvida de que esse conjunto de tecnologias permite a geração de renda e a inclusão social”, destacou.

No último dia 27, dois novos laboratórios iniciaram suas atividades. Eles também são resultado dos novos investimentos no Inpa. Um deles é o Núcleo de Biotecnologia aplicado à Agrossilvicultura (que estuda e monitora plantas da região para a elaboração de produtos naturais) e o segundo destina-se à análise físico-química de alimentos. Nesses espaços, os pesquisadores poderão trabalhar no desenvolvimento de alimentos, como farinha de peixe. Também poderão se dedicar à produção e a estudos de insumos em geral, sejam eles alimentos, ração para animais e novos compostos para produção de energia.

Segundo o diretor do Inpa, o laboratório de alimentos terá papel fundamental para a construção de fórmulas e de saídas que possibilitem uma alimentação mais saudável para a população da região. “A alimentação de uma população está diretamente relacionada ao ambiente em que vivem essas populações e por isso é importante que se desenvolvam composições apropriadas para todos”.

De acordo com o responsável pelo Núcleo de Biotecnologia aplicado à Agrossilvicultura, o pesquisador José Francisco, o novo espaço vai permitir avanços nos estudos de plantas realizados pelo Inpa. "O laboratório é a estrutura em que treinamos recursos humanos e onde são feitas as análises para que esses produtos possam ser usados pela sociedade.” 

Amanda Mota/Agência Brasil

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