Segunda-feira, 28 de dezembro de 2009 - 20h58
A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) quer aumentar a participação nacional , em 2010, no volume de bens e equipamentos fornecimentos à indústria de petróleo e gás e à indústria naval. Foi o que revelou à Agência Brasil o gerente regional da entidade no Rio de Janeiro (Abinee/RJ), Paulo Sergio Galvão.
Ele destacou que para isso são necessárias algumas políticas públicas que ajudem nesse processo, em razão de questões estruturais e de isonomia com produtos importados. Citou o exemplo da área de refino, que não possuía nenhum instrumento vinculante que exigisse conteúdo local. Mas, a partir de resolução que se acha em audiência pública na Agência Nacional do Petróleo (ANP), Galvão acredita que “vai haver essa vinculação e uma medição de conteúdo local por sistemas ou famílias de produtos”.
Galvão explicou que quando a medição é feita pelo total do empreendimento, como uma refinaria ou navio, os segmentos da cadeia produtiva do setor elétrico e eletrônico têm um peso pequeno em termos econômicos e e financeiros no empreendimento como um todo. “Dá pouca visibilidade. Em um navio, só o aço e alguns serviços atendem 65% de conteúdo nacional. E aí ninguém se preocupa em comprar na indústria nacional o restante.”
O gerente regional da Abinee no RJ acredita que a nova medição por sistemas vai dar essa visibilidade à indústria brasileira de eletroeletrônicos, que exportou cerca de US$ 10 bilhões em 2008 e está presente em todas as cadeias produtivas, auxiliando-as em termos de melhoria de produtividade.
Na área de petróleo, já está sendo exigida a medição por sistemas para fins de exploração e produção a partir da sétima rodada de licitações que ainda não entrou na fase de aquisição de equipamentos e bens, lembrou Galvão. Com isso, os compradores terão que demonstrar que adquiriram 60% dos sistemas elétrico, de automação, instrumentação e de telecomunicações no mercado interno.
Com a exploração de petróleo na camada pré-sal, as oportunidades serão ainda maiores, estimou o gerente regional da Abinee/RJ “O pré-sal cria obrigações e deveres para todos os atores da cadeia. Tanto para os operadores, ou para a operadora única, caso seja só a Petrobras, como para a cadeia produtiva, porque os níveis de demanda vão crescer muito.”
Como o pré-sal tem um prazo longo, Galvão afirmou que, na medida em que conseguirem fornecer agora, as empresas estarão preparadas para acompanhar esse incremento da demanda. E nesse processo sempre terão como preocupação elevar o conteúdo nacional, “porque essa é uma questão de geração de emprego e renda no país, que é um dever de todo brasileiro buscar.”
Alana Gandra/Agência Brasil
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