Sexta-feira, 15 de junho de 2012 - 18h51
O diretor-geral do Centro de Pesquisa de Energia (Cepel) e professor da UERJ, Albert Melo, que participou do evento “Energia e sustentabilidade”, realizado na última quinta-feira, 14 de junho, afirmou que atualmente 0,2% do território da região Amazônica está ocupado por hidrelétricas. Ainda de acordo com ele, nos próximos 10 anos, a previsão é de que esse número tenha um crescimento de 0,1%.
O secretário Executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, que também participou do evento, que faz parte da Rio + 20, defendeu a construção de hidrelétricas no Brasil e afirmou que o país fez a opção de se desenvolver “de forma sustentável, unindo desenvolvimento econômico e social, mas com absoluto respeito ao meio ambiente”.
Segundo o secretário, ao longo dos anos as exigências ambientais aumentaram, e para aliar o desenvolvimento econômico e da energia com a preservação do meio ambiente, foi preciso modificar as técnicas de construção de hidrelétricas. “Se no passado os requisitos ambientais eram menores, hoje são muito maiores. Nesse sentido, a técnica de construção de hidrelétricas também teve mudanças. Exemplo disso são as usinas plataforma”, disse Zimmermann.
O secretário Executivo também defendeu as hidrelétricas como fator de inclusão social e desenvolvimento econômico de uma região. Ele citou como exemplo a usina de Belo Monte, que está sendo construída no Rio Xingu, no Pará. “A população afetada, que são cerca de 6 mil famílias, morava em palafitas, sem saneamento básico. Com Belo Monte, elas irão para uma região onde não terão mais esse problema”, completou.
Fonte: Canal Energia
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