Quinta-feira, 9 de julho de 2009 - 11h32
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit) e o Exército iniciam, neste mês, a demarcação de 11 unidades de conservação (UCs) federais situadas na BR-319, que liga Manaus a Porto Velho. Resultado de uma parceria entre as três instituições governamentais, a demarcação das UCs será executada com base numa metodologia inédita, criada por uma equipe de analistas ambientais do ICMBio, em Brasília.
Até este sábado, a equipe do instituto vai reunir-se com chefes das unidades de conservação da região para informar e discutir sobre como será feita a demarcação. A nova metodologia é específica para unidades de conservação federais e prevê a instalação de marcos e placas em pontos predeterminados sem que haja a necessidade de abrir picadas ou de desmatar regiões em que a floresta está preservada.
Sob a responsabilidade do Dnit e em execução pelo Exército, a obra vai custar R$ 29 milhões e terá de ser concluída em 18 meses. Ela faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e presume a pavimentação e a restauração da rodovia. A delimitação das unidades de conservação é uma das condicionantes do licenciamento para o asfaltamento da BR-319. Desde o mês passado, 50 equipes do Exército estão na região, onde fixaram acampamento para iniciar, ainda neste mês, a demarcação.
O ICMBio participa como uma das instituições responsáveis pela definição técnica do trabalho. Para isso, foi firmado um termo de parceria entre as instituições envolvidas. É primeira vez que o Exército vai executar uma demarcação com uma metodologia nova, criada por uma equipe de analistas ambientais do instituto.
Considerada a "estrada da discórdia", a pavimentação e restauração da estrada foi motivo de protestos de grupos ambientalistas, em janeiro deste ano, que temem que o asfaltamento provoque uma nova onda de desmatamento na região. Contudo, segundo a coordenadora-geral de Regularização Fundiária (CGFUN/ICMBio), Eliani Maciel, essa ação faz parte do processo de regularização fundiária das unidades de conservação da região, pois a apesar de as unidades terem sido criadas há algum tempo, o perímetro de cada uma ainda é desconhecido, por isso a necessidade de demarcá-las.
Assessoria de Comunicação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
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