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Hidrelétrica vira atração turística no interior do Amazonas



Em Balbina visitante tem oportunidade de conhecer a produção de energia elétrica, tendo como fonte geradora a água.  Usina aos poucos se transforma em opção turística, atraindo pessoas de várias partes do Estado e do País
 

A abertura de duas das quatro comportas do vertedouro da Usina Hidrelétrica de Balbina (UHE Balbina), pertencente à Eletrobras Amazonas Energia, e situada no município de Presidente Figueiredo – a 107 quilômetros de Manaus -, na última semana, registrou um aumento significativo do número de solicitações de visita ao lugar.
 

Na UHE Balbina, o visitante terá a oportunidade de conhecer a produção de energia elétrica, tendo como fonte geradora a água. O local atrai não só amazonenses, bem como turistas de outras partes do Brasil.
 

“A maioria das solicitações são de estudantes de vários segmentos como, ensino fundamental, médio, universitários de cursos de engenharia, especialistas diversos, além de cidadãos comuns que vêm em busca de esclarecer muitos mitos criados sobre a usina”, explica o gerente do Departamento de Geração de Balbina (DTB), Milton Menezes.  Segundo ele, nos últimos dias, a quantidade de pedidos saltou de três para oito por semana.
 

Ele destaca que, na semana passada, ocasião em que a UHE abriu duas comportas do vertedouro, em virtude do alto volume de chuvas que se intensificaram na região, levando o lago Uatumã a registrar a cota de 50,57mt, a usina recebeu visitantes diversificados.
 

Entre eles estavam um grupo de turistas do Parque do Idoso, alunos do curso de Engenharia Civil, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e estudantes do Curso Técnico de Recursos Pesqueiros, do Instituto Federal do Amazonas (Ifam), do município de Maués.
 

Neste sábado (14) foi a vez de 160 alunos do Colégio Militar de Manaus (CMM) conhecerem de perto todo o processo de geração de energia movido à hidroeletricidade - energia gerada a partir da água.
 

Programas

Durante as visitas, os turistas recebem palestras no auditório da usina esclarecendo sobre todo o processo e funcionalidade da hidrelétrica, a produção de energia elétrica desde a fonte (água) até o momento em que ela chega até a casa dos usuários.

 

Após a palestra é realizada a visita monitorada ao longo da usina, ocasião em que os visitantes recebem orientações e são obrigados a usarem equipamentos de segurança como, por exemplo, capacetes.
 

“Nesse momento, são exibidos os principais equipamentos da usina como o gerador elétrico, o eixo principal, os transformadores elevadores, o lago Uatumã e o vertedouro que agora vem sendo a ‘vedete’ das visitas nos últimos dias”, revela Menezes.
 

O gerente esclarece que as visitas à UHE Balbina fazem parte do plano de trabalho da Eletrobras Amazonas Energia e ressalta que, assim como a usina, toda a empresa está pronta para receber qualquer tipo de visitas.
 

“Além de servir como uma das mais importantes usinas de geração de energia da região, a hidrelétrica de Balbina tem prestado relevantes serviços à sociedade como é o caso dos projetos de compensação ambiental, da manutenção do Centro de Preservação de Mamíferos e Quelônios da Amazônia (CPQA) que devolve à natureza cerca de 20 mil quelônios por ano e possui ainda o programa voltado para a preservação do peixe-boi, dentre outros programas”, destaca.
 

Além do CPQA e da hidrelétrica, a Eletrobras Amazonas Energia mantém ainda a Vila Residencial de Balbina, um local agradável onde a empresa mantém um hospital com capacidade para atendimento de 24 horas às pessoas que moram na vila e nas comunidades mais próximas.
 

Até o fim do mês de maio, o DTB estima receber uma média de 300 visitantes. Todas as visitas estão programadas para ocorrerem aos fins de semana e são pré-agendadas junto à administração da usina.

 

Hidrelétrica

A UHE Balbina foi construída no início da década de 1990 e tem capacidade de geração de 250 MW, o que corresponde a 25% do fornecimento de energia elétrica de Manaus, além de atender ao município de Presidente Figueiredo.

 

Cada uma das cinco unidades geradoras de energia é responsável pela produção de 50MW de potência.
 

Fonte:A Crítica (Manaus)

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