Quinta-feira, 8 de abril de 2010 - 21h32
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, Mauricio Tolmasquim, acredita que pelo menos dois consórcios devem participar do leilão para a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA). “Estamos na esperança que haja dois consórcios, mas ninguém pode garantir isso, só na hora do depósito das garantias é que se poderá ter certeza”.
Tolmasquim disse que várias pequenas empresas se inscreveram para o leilão, mas não divulgou o nome delas. “Essas empresas entraram com a ideia de poder se juntar a algum grupo. A ideia é ver se todas elas formam um único grupo”. Para ele, todas as empresas devem participar do leilão em parceria com a Eletrobras. “É um empreendimento muito grande, e a participação da Eletrobras ajuda a formar o capital necessário”.
O prazo da chamada pública da Eletrobras para as empresas interessadas terminou ontem, e a inscrição dos consórcios deverá ser feita até a próxima quarta-feira. Até agora, só um consórcio, formado pela mineradora Vale, a Andrade Gutierrez Participações, Neoenergia Investimentos e Votorantim Energia, confirmou a intenção de participar do leilão.
O presidente da EPE garantiu que, mesmo no caso de não haver o leilão, o preço do megawatt-hora da usina continua sendo competitivo. O edital do leilão estabeleceu que o preço máximo cobrado será de R$ 83 por megawatt-hora. “Saindo a usina a esse preço podemos dizer que é uma vitória, é um preço muito mais baixo que se tem contratado energia”.
Sabrina Craide / Agência Brasil
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