Quarta-feira, 18 de janeiro de 2012 - 20h17
Experiência de Jirau servirá como exemplo na implantação do projeto de criação de mudas e sementes no Estado de Rondônia
Acompanhado de sua equipe técnica e da secretária de Estado de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, Nanci Rodrigues, o governador Confúcio Moura visitou a Usina Hidrelétrica Jirau na manhã desta terça (17) a fim de obter informações sobre os programas de gestão ambiental para viabilizar a implantação de projetos semelhantes e proporcionar a recuperação de áreas degradas e geração de renda no Estado.
O governador foi recepcionado pelos diretores Institucional, de Engenharia e de Operação e Manutenção da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), José Lucio de Arruda Gomes, Maciel Paiva e Isac Teixeira, respectivamente. Juntamente com o presidente da concessionária, Victor Paranhos, que na oportunidade apresentou a estrutura do Vertedouro e repassou aos visitantes, algumas informações sobre a velocidade da água, capacidade de geração de energia e dos estudos ambientais realizados na região. “São cerca de 17.000 m³ de água por segundo passando pelo Vertedouro. A força da água impressiona. Através desse recurso natural, Jirau terá capacidade para gerar 3.750 MW (Megawatts), o suficiente para abastecer 10 milhões de residências”, acrescentou Paranhos.
Ao conhecer o Centro Integrado de Educação Ambiental, a Biofábrica e o Viveiro de Mudas, Confúcio Moura contou que há alguns anos foi implantado em Ariquemes um projeto de produção de sementes para recuperação de áreas degradadas no Estado, mas devido à dificuldade de liberação do orçamento para manutenção, o programa acabou sendo desativado. “Hoje, existe tecnologia disponível para firmarmos parcerias e reativarmos o projeto. A biodiversidade do nosso Estado é riquíssima e pretendemos elevar o potencial econômico. Existe mercado interno para ser suprido, como o caso da banana. A produção local não comporta a demanda e é preciso comprar de outros Estados do país. Faz-se necessário criar um mercado seguro e constante, tanto para frutas, como açaí, pupunha, a própria banana e o abacaxi, como para orquídeas e helicôneas”, frisou o governador de Rondônia.
Eduardo Peixoto, diretor da Orbi (Biotecnologias Sustentáveis), explicou aos visitantes as particularidades da Biofábrica. Um laboratório de biotecnologia que foi implantado na Usina Jirau em parceria com a Construtora Camargo Corrêa, Instituto Camargo Corrêa (ICC) e ESBR, a Biofábrica trabalha na produção clonal massiva de mudas a partir de sementes de espécies nativas da região com forte controle genético e que tenham importância agrícola, florestal ou ambiental. “Essas mudas serão repassadas aos pequenos agricultores dos distritos de Jaci Paraná, União Bandeirantes e Abunã, participantes do Projeto Tempo de Empreender, realizado pelo ICC”, afirmou Peixoto.
Entusiasmada com a ciência proposta pelo laboratório de biotecnologia, a secretária de Estado de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, Nanci Rodrigues, afirmou que o projeto de criação de mudas e sementes no Estado deverá ser implantado até dezembro de 2012. “Seguindo o planejamento das estratégias do governo atual, pretendemos instalar o primeiro polo em Ariquemes e posteriormente expandir para outras cidades de Rondônia, possibilitando também a geração de renda”, garantiu Nanci.
Para Confúcio, o empreendimento representa a mudança do perfil do Estado de Rondônia e marca um ciclo de estabilidade, ao contrário de outros (como o da borracha e o da exploração mineral) que ocorreram de forma predatória. “Rondônia é um ponto estratégico para suprir outras regiões do país com produção de energia, através da utilização dessa riqueza natural”, assegurou o governador.
Fonte: Comunica
Duas unidades de conservação na Amazônia receberão investimentos da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE)
Teste de autorrestabelecimento é feito com sucesso na UHE Jirau
As Unidades Geradoras (UG) são desligadas para simular um apagão
SPIC - Chinesa tem pressa para comprar hidrelétrica Santo Antônio
As negociações duram mais de um ano, e agora a SPIC corre para concluir a transação antes da posse de Bolsonaro na Presidência
Mais de 940 mil m³ foram dragados do rio Madeira em 2018
O processo consiste em escavar o material que está obstruindo o canal de navegação e bombear o volume a pelo menos 250 m de distância desse canal.A