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GDF Suez se exime de impactos sobre índios isolados na usina de Jirau



Hoje aconteceu a assembléia dos acionistas da GDF Suez, controladora do consórcio Energia Sustentável do Brasil (ESBR) que constrói a usina de Jirau no rio Madeira, RO.
 

O presidente da holding francesa, Gerard Mestrallet, ao ser questionado sobre a presença de índios isolados na região, respondeu que recebeu liberação da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do governo brasileiro. Ainda enrolou bastante  ao comentar que não deveriam confundir a área alagada de Jirau com a que será alagada em Belo Monte, apresentada no dia anterior pela televisão francesa. Jirau, segundo ele, será uma usina a fio d’água, não inunda nada diferentemente de Belo Monte que criará um grande reservatório na floresta.
 
Mestrallet também disse que os isolados não serão afetados e o consórcio terá que cumprir 53 determinações ambientais.
 
Genial. Ele não levou em consideração  a  carta das organizações que explicam que não é bem assim e também ignorou o relatório da expedição empreendida pela Funai e Kanindé, em  2009, que comprova a existência de índios isolados em fuga, assustados com as explosões de Jirau .

 
ONU discute Belo Monte no Fórum Permanente para Assuntos Indígenas.
 
O consentimento dos povos indígenas para construir hidrelétricas nas terras que os afetam direta ou indiretamente é exigência do relatório da Comissão Mundial de Represas.

 
Rios ameaçados pelas hidrelétricas do PAC
 
Entre as 10 maiores obras do Plano de Aceleração do Crescimento estão 3 são ameaças iminentes aos  grandes rios brasileiros: hidrelétricas  Santo Antônio  e Jirau, no rio Madeira (RO) e Belo Monte, no rio Xingu (PA).
 
Jirau:  previsão R$ 9,3 bilhões.
 
Santo Antônio: previsão de  R$ 13,5 bilhões
 
Belo Monte: previsão entre R$ 19 bilhões e R$ 30 bilhões
 
Tudo financiado pelo BNDES.

 
Senado investiga “espionagem” explícita da Abin
 
O juiz da Justiça Federal de Altamira  (PA),  Antonio Carlos Campelo, será ouvido pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado. Vão tentar obter detalhes para esclarecer a “espionagem” explícita da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre as ações contra Belo Monte.
 
O diretor-geral da Abin, Wilson Roberto Trezza, vai ter que contar como pressionaram o juiz sobre as liminares contra o leilão da hidrelétrica Belo Monte.

Fonte: Telma Monteiro /  Curto Circuito
 

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