Quarta-feira, 25 de novembro de 2009 - 05h55
A Petrobras inaugura amanhã, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o gasoduto Urucu-Coari-Manaus. O evento será realizado na Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus. A obra é integrante do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem 661 quilômetros de extensão na linha tronco, que liga Urucu a Manaus, e sete ramais para atendimento às cidades de Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba.
O gasoduto tem capacidade inicial de transporte de 4,1 milhões de metros cúbicos por dia. Com investimentos de aproximadamente R$ 3,5 bilhões, a instalação viabilizará o transporte de gás natural ao mercado amazonense.
O gás natural produzido no Amazonas servirá, principalmente, para geração de energia elétrica em Manaus, que hoje é atendida por usinas termelétricas movidas a óleo combustível e a óleo diesel. Essas unidades consomem, por ano, 1,3 bilhão de litros desses combustíveis. Menos poluente e mais barato, o gás natural substituirá os combustíveis líquidos, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa.
Localizadas em Manaus, as usinas que receberão o gás da Bacia do Solimões têm capacidade instalada para gerar cerca de 760 MW, montante pouco superior ao consumo médio de energia elétrica na capital amazonense, que é de 730 MW. Com o gasoduto Urucu-Coari-Manaus, as termelétricas poderão ser convertidas para utilizar gás natural. Além do segmento térmico, uma parte do gás produzido na Bacia do Solimões será destinada ao mercado não-térmico, cerca de 0,5 milhão de metros cúbicos/dia.
PERU. A filial peruana da Petrobras informou ontem que espera declarar a viabilidade comercial de um lote de gás natural na selva do país antes de negociar um contrato de royalties, como solicitou a estatal Perúpetro. A Petrobras participa de seis lotes de hidrocarbonetos no Peru, entre eles o lote 58, vizinho às ricas jazidas de gás de Camisea, e no qual há prospecção.
No começo de novembro, o presidente Alan García anunciou a descoberta no lote 58 de uma reserva de gás que poderia superar 5 TCF (bilhões de pés cúbicos), embora a Petrobras tenha dito que o volume real só será conhecido em dezembro.
Depois da notícia, o presidente da Perúpetro, Daniel Saba, disse que já havia conversas com a Petrobras no sentido de "iniciar uma negociação amistosa" em torno dos royalties. Ele considera que o valor atual de 5% "é muito baixo", e deveria subir para 13% ou 14%.
Mas o gerente-geral da Petrobras no Peru, Pedro Grijalba, disse que "em nenhum momento estamos negociando". "O que conheço é o interesse da Perúpetro de tentar falar de um royalty, mas de acordo com o contrato, o royalty correspondente é de um mínimo de 5%, e depois vai subindo em função da produção".
"O royalty vai depender da produção, mas nós nem sequer podemos começar a falar disso porque primeiro temos de declarar a comercialidade do lote, o que não vai ocorrer dentro de pelo menos três ou quatro anos", acrescentou Grijalba.
Fonte: Jornal do Commercio/RJ
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