Segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012 - 14h34
Alana Gandra
Agência Brasil
Rio de Janeiro - A queda da atividade do setor industrial, que refletiu a redução da demanda e dos investimentos devido à crise internacional, e a ocorrência de temperaturas amenas ao longo do ano explicam, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o crescimento de 3,4% da carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN), em 2011, em comparação com o ano anterior.
O melhor resultado em termos de energia gerada no país foi apresentado pelo Subsistema Sul, com expansão de 5,2% no ano passado, em razão do bom desempenho econômico da região, puxado pela agroindústria.
Embora detenha participação de 60% na carga do SIN, o Subsistema Sudeste/Centro-Oeste mostrou aumento na geração de energia de 3,3%, em relação ao ano passado. De acordo com o ONS, isso se deveu às temperaturas amenas, abaixo da média registrada no ano anterior, além da redução da atividade industrial.
Já no Subsistema Norte, a carga de energia evoluiu 4,5%, em 2011, influenciada pelo desempenho da carga dos grandes consumidores, chamados eletrointensivos (como as indústrias de alumínio e eletroeletrônica), localizados na região. Já o Subsistema Nordeste registrou a menor expansão da carga, apenas 1,1% no ano.
Divulgados hoje (6) pelo ONS, os dados revelam, também, aumento de 1,8% na geração de energia no país em janeiro deste ano, comparativamente a janeiro de 2011. Em relação a dezembro, o crescimento foi 0,5%, acumulando nos últimos 12 meses ampliação de 3% na carga de energia do SIN.
No Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a carga cresceu 0,1%, impactada pelo grande volume de chuvas no Rio de Janeiro, em Minas Gerais e no Espírito Santo.
Os maiores aumentos de carga em janeiro foram apurados nos subsistemas Nordeste (8,5%) e Norte (5,8%). O maior fluxo turístico observado nessa época do ano para a região e o desempenho da produção dos grandes consumidores eletrointensivos justificam a expansão dos dois subsistemas, segundo análise do ONS.
No Subsistema Sul, a carga de energia evoluiu 1% ante o mesmo mês de 2011, refletindo as elevadas temperaturas e a estiagem prolongada na região, principalmente no Rio Grande do Sul
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