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Estudo sobre o mercúrio no Madeira será apresentado em Congresso na Áustria



Pesquisadores não encontraram nenhum foco de contaminação na região de Jirau

Os resultados parciais dos estudos sobre o mercúrio na área de abrangência da Usina Hidrelétrica Jirau (UHE Jirau) serão apresentados no Congresso Internacional Euroanalysis 2009, de 06 a 10 de setembro, na Áustria. Há mais de um ano pesquisadores analisam o ciclo do mercúrio na região do empreendimento, onde não foi encontrado nenhum foco de contaminação.

A exposição dos trabalhos será conduzida pelo doutor Luiz Fabrício Zara, da Universidade de Brasília (UnB), consultor da Energia Sustentável do Brasil e coordenador dos trabalhos.

As discussões no congresso serão abertas à comunidade científica internacional, possibilitando a troca de informações, experiências e esclarecimentos sobre os reais impactos das hidrelétricas na região amazônica e o ciclo hidrobiogeoquímico do mercúrio.

As últimas amostras dos estudos na UHE Jirau foram colhidas no final de agosto, durante a quarta campanha de campo, primeira no âmbito do Programa de Monitoramento Hidrobiogeoquímico.

A área de abrangência para as coletas foi expandida além da bacia do rio Mutum Paraná e canteiro de obras, compreendendo desde o encontro dos rios Mamoré e Beni até o barramento da Usina Jirau.

“Os dados são coletados trimestralmente e servem para acompanhar os níveis das espécies de mercúrio no ambiente e nos peixes nas diferentes fases hidrológicas do rio Madeira. Esse monitoramento é importantíssimo para identificar previamente possíveis riscos de exposição humana e efetuar ações preventivas rapidamente, caso sejam necessárias, protegendo a população ribeirinha”, ressalta Dr. Zara.

Para o gerente de Meio Ambiente da UHE Jirau, Jairo Guerrero, é fundamental trabalhar com segurança, mesmo os resultados do monitoramento não tendo identificado pontos de contaminação difusa na área de influência da usina e nos materiais escavados na área do canteiro de obras. “Mesmo assim, há um plano específico para contenção de possíveis vias de contaminação de mercúrio dentro do canteiro de obras”, explica Jairo.

Os estudos do ciclo do mercúrio continuarão por 12 anos na área de influência da UHE Jirau. E uma das propostas é que ao final dos primeiros três anos, a usina tenha um banco de dados consolidado com os valores de mercúrio encontrados na região. 

Fonte: Ascom

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