Estudantes de Abunã visitam canteiro de obras de Jirau

Quem está perto se sente numa terra de gigantes. Caminhões-caçamba, tratores, guindastes enormes. Cada estrutura maior que a outra. Um lugar imenso. As obras da Usina Hidrelétrica Jirau causaram essa impressão aos 36 estudantes da escola municipal Marechal Rondon, do distrito de Abunã (cerca de 200 quilômetros de Porto velho), que visitaram o empreendimento na última semana.

A visita foi realizada pela Energia Sustentável do Brasil (ESBR) com o objetivo de aproximar ainda mais as comunidades do entorno da UHE Jirau aos empreendedores da Usina. E ainda, para que essas pessoas conheçam e acompanhem o andamento das obras. Os estudantes formam, este ano, o terceiro grupo contemplado com o cronograma de visita às obras.

Sempre atentos a todos os detalhes, os estudantes de 14 a 16 anos passearam pelo canteiro pioneiro, área de britagem, Casa de Força, Vertedouro, área de captação de água no rio Madeira, o Atracadouro – de embarcação para a margem esquerda do rio Madeira - a área de vivência (onde ficam os alojamentos) e o refeitório.

Segundo a diretora da escola, Nezia Brás Martins, a visita esclareceu as dúvidas que os alunos tinham sobre Jirau. “Muito diferente do que se imagina. É outra realidade, com uma grandiosa estrutura. Para os estudantes foi um momento para conhecer os trabalhos realizados e ver com os próprios olhos essa obra”, afirmou. A diretora avisou ainda que pretende levar o restante da escola para visitar a Usina. “Trouxemos alunos do sexto ao nono ano. Agora almejamos que os alunos do ensino médio tenham a oportunidade de conhecer também”, explica.

Não é somente a obra gigantesca que chamou a atenção dos jovens, a estudante Daniela Oliveira, do nono ano, contou que as curiosidades de segurança e do meio ambiente foram o ponto alto da visita. “São pequenas coisas que podem fazer uma diferença enorme no dia a dia, o uso de capacetes, óculos, os cuidados básicos com o ambiente, coisas assim que preservam a vida do trabalhador e você nem dá muita importância”, fala.

Já Lendovair Cabral Júnior, oitavo ano, não tinha visto nada tão extraordinário como a construção da Usina. “Muito legal tudo isso. Não sabia o que era um vertedouro e vi um pela primeira vez.” diz.

Fonte: Comunica