ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS INTEGRARÃO REDE

Parceria entre Usina Jirau e SEDAM eleva para 15 o número de estações que integram a rede de monitoramento em Rondônia

Em cumprimento ao Programa de Monitoramento Climatológico da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), foram instaladas recentemente duas estações de monitoramento climatológico que irão integrar a Rede de Estações Meteorológica de Rondônia (REMAR), gerenciada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM).

Segundo Marco Canedo, coordenador de Meio Ambiente da ESBR, as duas estações, uma localizada no canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Jirau, e outra no distrito Extrema, serão de grande importância para o empreendimento e para a agricultura da região, uma vez que os dados coletados auxiliarão no monitoramento dos parâmetros como pluviosidade, temperatura, radiação solar, velocidade do vento e umidade relativa do ar. Ele ressaltou ainda que a parceria com a SEDAM tem a vantagem de aumentar a abrangência no monitoramento em Rondônia, uma vez que até então, não havia estação nestas duas regiões.

De acordo com o responsável pela Coordenadoria de Geociência da SEDAM, meteorologista Marcelo Gama, com mais duas novas estações, serão 15 interligando o Estado, dando base para o acompanhamento das variações no clima local ou regional que podem ocorrer durante a formação do futuro reservatório da Usina Jirau.

O meteorologista afirma que as leituras são extremamente importantes para o planejamento e realização de práticas agrícolas. Ao longo dos anos, as informações servirão de base para caracterização climática da região, planejamento agrícola e como subsídio na elaboração do Zoneamento Agrícola de Risco Climático, que é um instrumento de política agrícola que auxilia a gestão dos riscos climáticos associados à agricultura, possibilitando a proteção de renda dos agricultores e diminuindo os efeitos danosos das perdas de produção causados por eventos climáticos adversos, tais como secas ou excesso de chuvas.

Investimento

Os equipamentos adquiridos pela Energia Sustentável, nos Estados Unidos pelo valor de R$ 400 mil, estão dentro dos padrões da Organização Meteorológica Mundial (OMM) e são validados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), atendendo às especificações exigidas pelos órgãos responsáveis nacionais e mundiais. “Os equipamentos são de última geração e se adaptarão perfeitamente à realidade amazônica”, afirma o coordenador de Geociência da SEDAM, Marcelo Gama.

Todas as estações funcionarão sem a necessidade de interferência de técnicos para realização de leituras. Os aparelhos são alimentados através de um painel solar que carrega uma bateria interna com autonomia para a coleta de dados 24 horas por dia transmitindo essas informações via satélite.

Fonte: Crisbele Sena