Sexta-feira, 4 de março de 2011 - 11h06
Com o objetivo de capturar e monitorar as atividades sísmicas antes, durante e após a formação do reservatório da Usina Hidrelétrica Jirau, a Energia Sustentável do Brasil (ESBR) finaliza a instalação da Estação Sismológica, que integrará a rede mundial de sismologia. Nos próximos dias estará pronta para gerar dados.
O coordenador de Meio Ambiente, Marco Canedo, explica que os dados coletados serão transmitidos, em tempo real, para o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília, a UnB, com quem a ESBR está realizando um convênio, que tem referência internacional em monitoramento sismológico.
Canedo destaca ainda a importância do monitoramento sismológico, não apenas para as comunidades locais envolvidas pelo empreendimento, mas também, pelas informações levantadas, que integrarão o banco de dados de órgão ambientais, base para pesquisas científicas relacionadas a atividades sísmicas.
A instalação do sismógrafo foi iniciada no ano passado, com os estudos para definição do melhor local, tendo como base a pré-avaliação geológica da região e os testes de ruídos do solo.
Como funciona o Sismógrafo
De acordo com o diretor-presidente da Berrocal & Associados (empresa contratada para fazer a instalação da Estação), Jesus Berrocal, o aparelho de 12 quilos, em formato cilíndrico é formado por um sensor para detectar as vibrações do solo. Possui, também, três componentes que identificam os movimentos em três direções da terra, que são registrados em dois discos de quatro gigabytes.
O aparelho será colocado numa base que ficará sob a rocha e através de um canal será possível observar todos os movimentos sísmicos de Jirau. Os sismos pequenos poderão ser detectados numa distância de até 100 quilômetros. A Estação Sismológica possui ainda um painel solar, responsável pela geração de energia para carregar as baterias por meio da luz do sol, além de uma torre para-raios de 15 metros de altura.
Fonte; Comunica
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