Quarta-feira, 24 de agosto de 2011 - 07h02
Ideia é desafetar áreas protegidas para as usinas, transformando outras com características semelhantes em unidades de conservação
Matheus Gagliano,
CanalEnergia
A Empresa de Pesquisa Energética e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade estão negociando uma forma de desafetar áreas protegidas para viabilizar a construção de projetos hidrelétricos, principalmente, na região Amazônica. Segundo Maurício Tolmasquim, presidente da EPE, a proposta é que as áreas de interesse do planejamento energético sejam retiradas da listas de proteção e outras áreas semelhantes incluídas.
"A gente está fazendo um estudo para ver quais áreas eventualmente têm a biodiversidade equivalente em outras para fazer as usinas porque são áreas de parques [nacionais], que precisam de lei para construir ali", afirmou o executivo, após participar de evento em São Paulo nesta terça-feira, 23 de agosto. Na semana passada, a publicação da Medida Provisória 542 desafetou áreas do Parque Nacional dos Campos Amazônicos para a construção da hidrelétrica Tabajara, que ainda precisa ser licitada. Tolmasquim salientou ainda que está priorizando estudos de projetos hidrelétricos fora de áreas indígenas.
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