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Enersul pode ser vendida em 2 meses



A Enersul, concessionária do Grupo Rede, responsável pela distribuição de energia elétrica para 73 dos 78 municípios de Mato Grosso do Sul, disse não comentar a especulação de que o grupo está prestes a ser vendido e que as negociações seriam concluídas dentro de dois meses.
 

A assessoria da empresa no Estado afirmou que qualquer informação sobre o caso compete ao setor corporativo do grupo e que decisões concretas serão divulgadas.
 

O departamento corporativo, com sede em São Paulo (SP), por sua vez, garantiu que o grupo não se manifesta sobre o assunto.
 

A especulação sobre a venda não é nova. Em 2009, informações davam conta que a Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) estaria interessada na compra.
 

Nesta terça, segundo informações da Reuters, o processo de venda do controle do Grupo Rede Energia deverá prosseguir até final de março.
 

A chinesa State Grid e a Brookfield Renewable Energy Partners (BREP) estariam entre as principais interessadas, além da CPFL Energia.
 

À Reuters, a State Grid no Brasil comunicou se limitou a dizer que a empresa sempre avalia todas as oportunidades interessantes para o crescimento no Brasil. A Brookfield e a CPFL disseram que não comentariam.
 

As primeiras informações mais recentes sobre a venda do grupo foram divulgadas pelo Valor Econômico no mês passado, quando o acionista controlador, Jorge Queiroz, colocou à venda sua parte na empresa, de 54% do capital total.
 

O veículo apontou que o grupo, responsável pela concessão de distribuidoras de energia em sete estados, está em dificuldades financeiras por conta do alto endividamento.
 

Seu último balanço, ainda conforme o Valor Econômico, com dados do terceiro trimestre de 2011, mostra vencimentos de empréstimos e financiamentos de curto prazo da ordem de R$ 2 bilhões e outros R$ 5 bilhões de obrigações de longo prazo. O caixa equivalente da empresa era em setembro de R$ 762 milhões.
 

Outro grupo estaria interessado na negociação, mas desistiu. Conforme a Reuters, o grupo AES teria se retirado do processo por conta do foco da empresa em ativos de geração, e não distribuição, e também o alto valor pedido pelos controladores do Grupo Rede, entre 800 milhões e 1 bilhão de reais pela participação na companhia, fora a assunção do alto endividamento da empresa.
 

Fonte: Correio de Corumbá/Fabiano Arruda/Campograndenews

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