Terça-feira, 12 de junho de 2012 - 05h12
Sabrina Craide
Agência Brasil
Brasília - A participação de fontes renováveis de produção de eletricidade na matriz elétrica do Brasil chegou a 88,8% no ano passado, com um aumento de 2,5 pontos percentuais em relação a 2010. A média mundial é de 19,5% e, entre os países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a média é 18,3%.
O Balanço Energético Nacional 2012, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), mostrou um aumento de 6,3% na produção hidrelétrica, devido a condições hidrológicas favoráveis. Por outro lado, houve redução na produção de bioeletricidade a partir da biomassa da cana-de-açúcar.
A fonte eólica totalizou geração de cerca de 2,7 mil gigawatts-hora (GWh) em 2011, número 24,2% maior na comparação com 2010. “O elevado percentual de crescimento prenuncia o que deve ocorrer de forma ainda mais expressiva nos próximos quatro anos, quando novos parques – já em construção – entrarão em operação”, aponta o estudo.
Já na matriz energética, que inclui todos os recursos de energia disponíveis no país, a participação de fontes renováveis permaneceu praticamente estável, alcançando 44,1% das fontes utilizadas no país no ano passado. Mesmo assim, ainda é maior que a média mundial, de 13,3%, de acordo com a Agência Internacional de Energia.
A oferta interna de energia, que é o total da energia demandada no país, cresceu no ano passado 1,3% em relação a 2010. O consumo final de energia (pelas pessoas e pelas empresas) cresceu 2,6%.
Duas unidades de conservação na Amazônia receberão investimentos da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE)
Teste de autorrestabelecimento é feito com sucesso na UHE Jirau
As Unidades Geradoras (UG) são desligadas para simular um apagão
SPIC - Chinesa tem pressa para comprar hidrelétrica Santo Antônio
As negociações duram mais de um ano, e agora a SPIC corre para concluir a transação antes da posse de Bolsonaro na Presidência
Mais de 940 mil m³ foram dragados do rio Madeira em 2018
O processo consiste em escavar o material que está obstruindo o canal de navegação e bombear o volume a pelo menos 250 m de distância desse canal.A