Domingo, 22 de janeiro de 2012 - 08h24
A classe empresarial do Acre está intrigada e insatisfeita. Motivo: o reajuste na tarifa da energia elétrica, registrado na conta do mês de dezembro, que segundo análise da categoria, ficou em média de 22,51%.
A justificativa para o descontentamento é que, em 30 de novembro do ano passado entrou em vigor no Estado um reajuste aprovado pela a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), de 11,72% nas tarifas de unidades consumidoras de baixa tensão, e de 14,34% para as de alta tensão. E, apenas um mês depois do acréscimo ser colocado em prática, os valores cobrados extrapolou a média determinada.
Por conta dessa diferença entre o anunciado e o cobrado de fato, a Federação das Indústrias do Acre (Fieac) enviou um documento solicitando encontro com a diretoria da Eleltroacre (Eletrobras - Distribuição Acre), para que a empresa distribuidora explique os motivos da elevação, que está sendo considerada exagerada.
“Queremos esse encontro para que a Eletroacre nos explique os motivos de uma alta tão considerável como essa da última cobrança (dezembro). Não conseguimos entender, ainda mais quando o determinado desde o dia 30 de novembro era um reajuste de pouco mais de 14%. Entendemos que é uma cobrança totalmente fora da realidade local e por isso buscamos esclarecimentos”, comentou o presidente da Fieac, empresário Carlos Sasai.
Segundo ele, estão sendo buscadas informações fora do Estado, sobre tarifas cobradas em outras áreas do Brasil, para que possa ser feita uma comparação entre os valores.
“Estamos fazendo esse levantamento. Não temos nenhum dado exato ainda, mas esperamos apresentar algo no encontro. A verdade é que da forma como as coisas estão acontecendo, toda a classe empresarial está sendo prejudicada”, disse Sasai.
O encontro com representantes da Eletroacre (Eletrobras - Distribuição Acre) está agendado para a próxima quarta-feira, a partir das 17h, na sala de reuniões da Fieac. Os empresários esperam obter uma solução local, mas não descartam outras opções.
“Ainda não sabemos com quem vamos conversar da empresa. Estamos aguardando. Esperamos ter todas as respostas neste encontro de quarta. Caso contrário, devemos buscar outras fontes para solucionar essa questão o quanto antes”, concluiu o presidente da Fieac.
Fonte: jornal A Tribuna / Duaine Rodrigues
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