Quarta-feira, 16 de dezembro de 2009 - 20h12
Rondônia recebe criticas de ambientalistas, os agricultores e madeireiros sofrem ações policialescas do Governo Federal e o Estado está na lista dos que mais desmatam, mas não há nenhuma política de investimentos de recursos na preservação e recomposição do meio ambiente. A afirmação é da deputada Daniela Amorim, nesta tarde em Copenhagen, Dinamarca, onde representa a Assembléia Legislativa na conferencia sobre o clima, que reúne 42 mil pessoas e autoridades governamentais e políticas de todo mundo.
Para Daniela, Rondônia está atrasado nas questões ambientais. “Não existem projetos e nem planejamentos voltados ao meio ambiente. Vejo aqui em Copenhagem que vários países estão dispostos a investir em ações e projetos dos Estados que conservem a biodiversidade. Hoje somos o único estado do Norte que não recebe estes recursos”. A deputada lamentou que o Governo de Rondônia não tenha enviado nenhum representante, enquanto vários outros estados estiveram presentes.
Daniela cobrou uma posição do Governo Federal, que pretende alterar o Código Florestal “como se isso fosse o suficiente para solucionar as graves questões ambientais na Amazônia”. e disse que o meio ambiente preservado significa também uma população com oportunidades de trabalho e bem estar.
A senadora Kátia Abreu, presidente do Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) concordou com Daniela e disse que a Amazônia não pode deixar de produzir alimentos e desenvolver-se. É preciso buscar projetos e alternativas para a produção de alimentos sem graves impactos ambientais.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc disse que o governo está fazendo sua parte. Ele fez um balanço da operação Arco de Fogo, deflagrada na Amazônia para combater o desmatamento. As ações do ministério, segundo Minc, tiveram apoio e total conhecimento dos governadores da Amazônia.
Daniela Amorim insistiu que o combate ao desmatamento não pode ser apenas uma ação policial e que a União deve incrementar ações de preservação e de apoio ao desenvolvimento econômico de Rondônia. ”Impedir a agricultura, a pecuária e mesmo a indústria madeireira, sem projetos e alternativas econômicas, significa condenar o estado ao subdesenvolvimento.
Fonte: ALE/RO – DECOM
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