Domingo, 3 de janeiro de 2010 - 18h53
O presidente da Eletronuclear, que opera as usinas Angra 1 e Angra 2, em Angra dos Reis, Litoral Sul do Rio, informou na tarde deste domingo (3) que não vai desligar o complexo nuclear, como pedido pelo prefeito da cidade, Tuca Jordão. De acordo com Othon Luiz Pinheiro da Silva, é preciso ter uma “real necessidade técnica para isso” e desligar as usinas seria “um ato de gestão irresponsável”.
Silva anunciou sua decisão por meio de nota. Em resposta ao ofício do prefeito de Angra, o presidente da Eletronuclear afirmou que as usinas podem ser desligadas “a qualquer momento”, mas ressaltou que “tal desligamento, porém, seria uma decisão baseada em critérios técnicos”.
Após os delizamentos de terra em Angra dos Reis e na Ilha Grande, deixando pelo menos 44 mortos na região, o prefeito Tuca Jordão decretou estado de calamidade pública no município e pediu que Angra 1 e Angra 2 fossem desligadas por precaução. "Chega de correr riscos; temos que evitar problemas futuros", disse ele, em entrevista na manhã deste domingo.
O prefeito reafirmou que não haveria quaisquer problemas operacionais ou de vazamento na usina. O desligamento também seria motivado por conta do perigo representado pelas condições críticas da Rodovia Rio-Santos, que dá acesso a Angra dos Reis e foi interditada na noite de sábado (2) devido à uma rachadura na encosta. O problema foi detectado na altura do km 477, no trevo de Angra dos Reis. O tráfego foi parcialmente liberado na manhã deste domingo.
Fonte: G1
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