Segunda-feira, 22 de março de 2010 - 09h11
O lançamento da nova marca da Eletrobras, hoje (22), no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, é um dos marcos mais importantes do Plano de Transformação da empresa, que começou oficialmente em dezembro de 2008, com uma apresentação da diretoria para o corpo de empregados, no Vivo Rio. De lá para cá, as subsidiárias tiveram seus estatutos unificados, a lei de criação foi modificada para permitir que a companhia realizasse investimentos no exterior e o primeiro planejamento estratégico do Sistema está definido, entre outras ações que foram e estão sendo implementadas. Atualmente, 75% dos 57 projetos que compõem o Plano de Transformação já estão concluídos.
“O que o Sistema Eletrobras está vivendo não é uma simples mudança, mas uma transformação profunda”, afirma o presidente de “holding”, José Antonio Muniz. Segundo ele, a decisão de transformar a Eletrobras foi tomada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva e pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, diante da situação que se configurava para as empresas do Sistema. “Nosso valor de mercado seguia um caminho descendente. Do jeito que a coisa ia, acabaríamos em pouco tempo”, conta o executivo, lembrando que o patrimônio líquido da Eletrobras é de cerca de R$ 80 bilhões, mas, para o mercado, a empresa vale apenas um terço disso.
O primeiro grande marco do processo de transformação da Eletrobras foi a Lei 11.651, editada em abril de 2009. Ela permite à companhia possa atuar no exterior, um passo essencial para equipá-la a fim de enfrentar as grandes empresas mundiais de energia. “Somos a décima empresa de energia elétrica do mundo. Das nove concorrentes que estão a nossa frente, sete já estão no Brasil. Precisamos também nos internacionalizar a fim de gerar caixa para podermos entrar na competição global”, afirma Muniz, informando que, pelo Plano Estratégico da Eletrobrás, a empresa terá, em 2020, 10% de suas receitas provenientes de operações no exterior.
Inserida nesse movimento de internacionalização, a nova marca, porém, não foi pensada exclusivamente levando em conta a expansão no exterior. “As pessoas estão discutindo muito a perda do acento, mas o mais importante da nova marca é que ela mostra como, para a Eletrobras, a geração, a transmissão e a distribuição de energia elétrica podem conviver em harmonia com o meio ambiente”, afirma José Antonio Muniz.
Ter a marca da Eletrobras nos logos de todas as 15 empresas que compõem o Sistema é, também, o significado visível de uma providência tomada ano passado. “Uniformizamos os estatutos das subsidiárias de maneira que as decisões estratégicas passaram a ser tomadas no Conselho de Administração da ‘holding’ ”, diz o presidente. “Os novos logos das empresas refletem bem esse movimento”, completa.
Também o Planejamento Estratégico da Eletrobrás, o primeiro da história a abranger todas as subsidiárias em seu conjunto, é bem representado pela nova arquitetura de marcas do Sistema. “Essa arquitetura nova, com os novos logos, representa muito bem o momento pelo qual passam as nossas empresas e indica claramente o nosso futuro”, define José Antonio Muniz.
Fonte: Erica Cristina V. Bianco
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