Quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 - 11h21
As seis Distribuidoras da Eletrobras, localizadas nos Estados de Rondônia, Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí e Roraima investirão R$ 1,24 bilhão para melhorar o desempenho comercial e operacional das empresas ao longo dos próximos quatro anos. Desse total de investimentos R$ 866,2 milhões serão repassados pelo Banco Mundial, por meio de um acordo financeiro que será assinado nesta quinta-feira (24), às 11h, no Ministério de Minas e Energia (MME), em Brasília. A solenidade terá a participação do Ministro Edison Lobão, do presidente da Eletrobras, José Antônio Muniz e do diretor do Banco Mundial para o Brasil, Makhatar Diop, além do presidente das Empresas de Distribuição da Eletrobras, Pedro Hosken e seus diretores.
Com os recursos adquiridos, as Distribuidoras poderão executar o Projeto Energia +, criado com a finalidade de reduzir as perdas elétricas, aumentar as taxas de arrecadação e melhorar a qualidade dos serviços prestados à população. Por meio do Projeto, será executado um conjunto de ações planejadas e coordenadas, a fim de conquistar objetivos comuns às seis empresas, tais como redução da freqüência e da duração das interrupções de energia elétrica, ampliação do investimento na expansão e melhoria dos sistemas de distribuição, fortalecimento institucional e capacitação técnica.
Também serão executados programas de desempenho gerencial, aplicação das melhores práticas de gestão ambiental, realização de monitoramento e avaliação de desempenho fundamentado em sistemas de informação, execução de programas de ação social e comunicação estratégica. Tudo para tornar o setor elétrico mais dinâmico, eficaz e superar os efeitos de um longo período sem investimentos nas redes de distribuição, bem como a falta de flexibilidade operacional inerente à sua concepção ultrapassada.
Para reduzir as perdas elétricas, por exemplo, serão substituídos equipamentos obsoletos por mais modernos, que possam aumentar a flexibilidade operacional e melhorar a qualidade no fornecimento de energia. A infraestrutura será renovada para entrar em operação uma medição avançada, de maior precisão, o que minimizará os riscos de desvios. Inclui ainda a instalação de redes blindadas e caixas de medição capazes de identificar qualquer anormalidade no consumo do cliente, de maneira rápida e eficiente.
Os recursos também serão destinados a construção de linhas de transmissão e subestações em 69KV e implantação de softwares ideais para atualizar dados dos clientes e mapear as redes de distribuição. A fim de conseguir melhor desempenho comercial, as seis empresas de distribuição irão implantar um Sistema Integrado de Gestão Comercial que permita boa execução e acompanhamento das atividades como medição do ciclo comercial, faturamento e balanço de receitas, detecção e regularização de fraudes, corte e religação de clientes em dívida ou relacionados com fraudes, atendimento nas agências comerciais, reclamações relacionadas à má qualidade do fornecimento de energia elétrica e as questões comerciais, por meio de um call center.
O planejamento e implantação dos processos comerciais serão impulsionados pelo conceito de que cada kWh fornecido deverá ser medido, faturado e cobrado. Isso permitirá rápida diminuição das dívidas e detecção e eliminação de perdas. Este processo, juntamente com as ações supracitadas, deverá considerar as características específicas do mercado atendido em cada Distribuidora.
Do montante dos investimentos, Rondônia com R$ 206,2 milhões, o Acre ficará com R$ 112, 4 milhões, Alagoas com R$ 266, 2 milhões, Amazonas com R$ 318,7 milhões, Piauí com R$ 279,6 milhões e Roraima com R$ 58,2 milhões. Os benefícios trazidos pelo Projeto são inúmeros, passando pelo ganho de energia, resultado da redução das perdas técnicas e não técnicas, até o aumento das receitas públicas estaduais e municipais e crescimento econômico e bem estar da população.
Todas as ações previstas no Projeto serão iniciadas ainda em 2011 e servirão para colocar as Distribuidoras do Sistema Eletrobras em um mesmo patamar de indicadores positivos, qualidade no fornecimento de energia e eficiência operacional, além de trazer rentabilidade e melhorias nos resultados econômicos financeiros.
Fonte: Eletrobras/RJ
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