Sexta-feira, 21 de agosto de 2009 - 07h15
De acordo com um novo calculo preliminar realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a devastação da Amazônia contribui com cerca de 2,5% do total de gases emitidos que impulsionam o aquecimento global. Apesar de ser uma grande quantidade de carbono emitido, o índice vai de encontro aos cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU) que afirmam que todo o desmatamento mundial equivaleria a 20% das emissões.
A discrepância entre o novo índice e os valores divulgados pela ONU está no fato de que o Inpe baseou-se na média de desmate de 2008, que foi de 13 mil Km², enquanto as nações unidas usam um índice de 30 mil km². "Esse número é baseado em dados superestimados da Fundação das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), que adota como média para o Brasil um desmatamento anual de 30 mil km², muito acima do real", afirma o diretor do Inpe Gilberto Câmara.
Segundo Câmara, a média brasileira dos últimos 20 anos é de aproximadamente 28 mil km², muito inferior aos dados da ONU. Uma estimativa realista para o total de emissões geradas pelo desmatamento global, ainda segundo o diretor, seria de 10%.
"É muito conveniente para os países desenvolvidos que as emissões por desmatamento nos países em desenvolvimento sejam altas", afirma Câmara. "Quanto maior a nossa contribuição (para o aquecimento global), menor a deles.". Os novos dados podem ter implicações significativas para as negociações de Copenhagen, em dezembro.
Jornal O Estado de S. Paulo e Amazônia.Org
Duas unidades de conservação na Amazônia receberão investimentos da Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da Usina Hidrelétrica (UHE)
Teste de autorrestabelecimento é feito com sucesso na UHE Jirau
As Unidades Geradoras (UG) são desligadas para simular um apagão
SPIC - Chinesa tem pressa para comprar hidrelétrica Santo Antônio
As negociações duram mais de um ano, e agora a SPIC corre para concluir a transação antes da posse de Bolsonaro na Presidência
Mais de 940 mil m³ foram dragados do rio Madeira em 2018
O processo consiste em escavar o material que está obstruindo o canal de navegação e bombear o volume a pelo menos 250 m de distância desse canal.A